B-Learning: pontos desfavoráveis da modalidade presencial (parte 3 de 5)

8 Mar

Como pontos desfavoráveis na modalidade presencial Rosenberg (2008) e Tori (2010) citam que em uma aula expositiva para um grande número de profissionais a presença física do instrutor pode servir para encobrir deficiências pedagógicas e de preparação de aulas, além de das limitações de uma sala de aula não consegue ter escala, sendo limitada sua capacidade de atender a demanda pelo quadro de instrutores disponível e tamanho do espaço físico. Quanto maiores a demanda e o senso de urgência, mais tênue é a capacidade da organização de atender as necessidades por meio de um curso presencial de qualidade.

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Além disso, a sala de aula não consegue lidar com a velocidade com que o conhecimento muda, requerendo treinamentos dispendiosos. Esse problema é exacerbado conforme cresce o número de pessoas que precisam se atualizar. Além disso, há um custo alto se os que demandam atualização ou novo conhecimento têm de esperar por uma vaga em uma sala de treinamento a ser aberta. Os cursos presenciais também não costumam permitir uma programação flexível, em contrapartida aos virtuais, que são descentralizados e flexíveis.

Outro ponto importante é a falta de instrutores qualificados, pois nos cursos presenciais, os instrutores devem ser especialistas no assunto e ter a experiência necessária para ensinar. Se eles não forem especialistas e se não tiverem conhecimento em métodos de ensino, o aprendizado pode ficar prejudicado. A consistência e padronização da mensagem também podem ser pontos desfavoráveis, pois a existência de inúmeros instrutores, bem como a disseminação pelo tempo e distância, nem sempre pode ser confiada como fornecedora de uma mensagem consistente. A expertise e experiência dos instrutores podem ser divergentes e criar situações nas quais diferentes grupos de pessoas ouvem diferentes coisas e recebem instrução heterogênea, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

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