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B-Learning: benefícios da modalidade virtual (parte 4 de 5)

12 Mar

De acordo com Rosenberg (2008), é possível suprir as necessidades da modalidade presencial com a modalidade virtual, pois enquanto nas atividades presenciais há maior contato entre os participantes, feedback instantâneo entre outras vantagens, nas atividades virtuais a aprendizagem pode ser complementada, reduzindo a necessidade de encontros presenciais. Afirma ainda que, se na modalidade presencial é mais fácil socializar e proporcionar feedbacks, nas atividades virtuais é possível atender a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.

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Embora a modalidade presencial continue tendo um papel importante, não pode ser o único ou mesmo o modelo-padrão. Similarmente ao cursos presenciais, o propósito dos cursos virtuais é fornecer instrução: um conjunto estruturado de atividades desenhadas para atingir objetivos específicos de aprendizado e o objetivo esperado das duas modalidades é a construção de habilidades específicas e desenvolvimento de competências.

Superando os limites de uma sala de aula, o curso virtual pode contribuir com pessoas que estejam dispersas geograficamente, possibilitando com isso a participação de números elevados de pessoas em um curso. Essa particularidade pode melhorar a eficiência do curso, possibilitando que mais instruções sejam transmitidas a mais pessoas sob um custo menor. Os conteúdos de um curso podem ser divididos em módulos menores, oferecendo às pessoas mais flexibilidade na realização. Além disso, a capacidade de envolver mais pessoas rapidamente pode ser uma vantagem estratégica significativa. Muitas empresas encontram dificuldades em treinar profissionais com suficiente agilidade e quando os profissionais têm acesso mais direto à instrução por meio da tecnologia, a vantagem competitiva, sob a forma de um tempo mais curto para obtermos a competência, é autoevidente. Outro ponto favorável é a possibilidade de atualização do conteúdo de um curso virtual no momento em que há mudanças, aumentando a habilidade da empresa de satisfazer as necessidades de pessoas dispersadas que confiam em conteúdo preciso para executar seus trabalhos.

Segundo Eboli (2004) a flexibilidade é um ponto importante, pois assistir a uma aula no domingo de manhã ou à noite porque é o único momento disponível na semana, especialmente para as pessoas que apresentam maior facilidade de concentração naquele período, contribui muito para a aprendizagem.

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dentre as quais, não podemos deixar de registrar a maior adequação das
soluções a distância à realidade do mundo dos negócios, e mais precisamente
às exigências de gestão de pessoas.
(Ricardo, 2005, p. 202).

 

Referências:

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

B-Learning: benefícios das modalidades presencial e virtual (parte 1 de 5)

1 Mar

Juntas, as duas modalidades podem trazer benefícios, à medida que cursos presenciais ampliarem a utilização de recursos virtuais e cursos virtuais incorporarem mais atividades presenciais. Dessa forma, ficará cada vez mais difícil separar essas modalidades de ensino. Os resultados obtidos através da utilização das duas modalidades de aprendizagem, chamado blended learning (b-learning), vem despertando interesse crescente entre pesquisadores e educadores, de acordo com Tori (2010).

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Para Ricardo (2005) as organizações educacionais e corporativas precisam integrar o presencial e o virtual, com o objetivo de garantir a aprendizagem, pois é possível encontrar na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico, da interação do presencial e do virtual.

Quando questionado se a educação a distância substituiria a forma tradicional de ensino ou se é um complemento, o professor Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, disse que a resposta certa eram as duas coisas, pois professores desatualizados deveriam ser substituídos pelos atualizados e dinâmicos de outros locais, e estes poderiam ser ‘transportados’ virtualmente para qualquer lugar, segundo Eboli (2004).

Para Rosenberg (2008), muitos dos atributos de uma organização que aprende são mais humanos que tecnológicos, como os pontos citados de confiança, reflexão, diálogo e feedback que, de modo geral, são mais bem transmitidas sob um modo pessoal. No entanto, a tecnologia oferece muitas oportunidades para capturar e aumentar conhecimento e, depois, torná-lo acessível a mais pessoas, complementando as interações pessoais mais difíceis em um mundo virtual, descentralizado, dos dias de hoje.

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As duas modalidades quando bem utilizadas para a apropriada necessidade de aprendizado e desempenho efetivamente apresentam resultado. A empresa inteligente faz uso da integração sistemática de abordagens eletrônicas e não-eletrônicas, visando facilitar o aprendizado e o apoio formal e o informal no local de trabalho, consequentemente, melhorando desempenho, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.