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B-Learning: benefícios da modalidade presencial (parte 2 de 5)

5 Mar

Vamos começar pela modalidade presencial que é a mais utilizada atualmente. Na sequencia, publicarei os pontos desfavoráveis nesta modalidade.

De acordo com Tori (2010), as atividades educacionais desenvolvidas de forma presencial facilitam a interação entre o participante e instrutor e entre os próprios participantes, além de propiciar ao instrutor a obtenção instantânea e contínua de feedbacks.

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Como afirma Rosenberg (2008), a modalidade presencial é o método mais famoso de promoção do aprendizado. Os benefícios são inúmeros, como o fornecimento e desenvolvimento rápidos, especialmente para pequenos grupos de pessoas; um instrutor especialista liderar o processo de aprendizado, que é particularmente importante se o conteúdo for novo, irregular ou complexo. Além disso, as atividades presenciais proporcionam ótimas oportunidades para o trabalho em equipe, solução grupal de problemas e formação de vínculos entre os participantes. Também é possível que instrutores qualificados observem e promovam feedback especializado, atuando como conselheiros em tempo real, podendo facilitar discussões profundas, determinar a fase de experimentações e ajudar os participantes a lidar com fracassos e riscos.

A tecnologia ainda não consegue substituir o contato presencial, mas basta planejar encontros ao vivo dos participantes de cursos virtuais para aumentar a sociabilidade, colaboração e engajamento, reduzindo a evasão e aumentando o aproveitamento, de acordo com Tori (2010).

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Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

B-Learning: benefícios das modalidades presencial e virtual (parte 1 de 5)

1 Mar

Juntas, as duas modalidades podem trazer benefícios, à medida que cursos presenciais ampliarem a utilização de recursos virtuais e cursos virtuais incorporarem mais atividades presenciais. Dessa forma, ficará cada vez mais difícil separar essas modalidades de ensino. Os resultados obtidos através da utilização das duas modalidades de aprendizagem, chamado blended learning (b-learning), vem despertando interesse crescente entre pesquisadores e educadores, de acordo com Tori (2010).

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Para Ricardo (2005) as organizações educacionais e corporativas precisam integrar o presencial e o virtual, com o objetivo de garantir a aprendizagem, pois é possível encontrar na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico, da interação do presencial e do virtual.

Quando questionado se a educação a distância substituiria a forma tradicional de ensino ou se é um complemento, o professor Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, disse que a resposta certa eram as duas coisas, pois professores desatualizados deveriam ser substituídos pelos atualizados e dinâmicos de outros locais, e estes poderiam ser ‘transportados’ virtualmente para qualquer lugar, segundo Eboli (2004).

Para Rosenberg (2008), muitos dos atributos de uma organização que aprende são mais humanos que tecnológicos, como os pontos citados de confiança, reflexão, diálogo e feedback que, de modo geral, são mais bem transmitidas sob um modo pessoal. No entanto, a tecnologia oferece muitas oportunidades para capturar e aumentar conhecimento e, depois, torná-lo acessível a mais pessoas, complementando as interações pessoais mais difíceis em um mundo virtual, descentralizado, dos dias de hoje.

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As duas modalidades quando bem utilizadas para a apropriada necessidade de aprendizado e desempenho efetivamente apresentam resultado. A empresa inteligente faz uso da integração sistemática de abordagens eletrônicas e não-eletrônicas, visando facilitar o aprendizado e o apoio formal e o informal no local de trabalho, consequentemente, melhorando desempenho, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.