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10 cursos gratuitos para quem trabalha com tecnologia

1 Aug

Plataformas de ensino online, como as bem conhecidas Coursera e edX, oferecem uma série de curso sobre os mais variados assuntos, inclusive TI e tudo que a envolve – de programação e desenvolvimento a segurança e análise de dados. Confira as opções a seguir.

 

1) Segurança e Usabilidade

Segurança e usabilidade são duas coisas que não necessariamente andam juntas no desenvolvimento de sistemas. Algo muito seguro é quase sempre muito difícil de usar, e algo muito fácil de usar nem sempre é seguro o suficiente. Mas, como esse curso quer ensinar, dá para ao menos tornar a vida do usuário mais fácil, criando e construindo algo com foco na pessoa. As aulas mostrarão os princípios de interação pessoa-máquina, aplicando-os depois ao desenvolvimento de sistemas seguros e tornando-os menos “assustadores” aos usuários. As aulas serão ministradas por Jennifer Golbeck, professora da Universidade de Maryland. Está em inglês, mas há ao menos opção de legendas.

Duração: Começa em 18 de agosto e vai até 13 de outubro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/usablesec

 

2) Introdução à Ciência de Dados

Estendendo-se por oito semanas, o curso se divide em uma série de palestras que falarão de dados, hoje tão importantes para empresas e pesquisas. As apresentações vão falar sobre as “técnicas básicas da ciência de dados, incluindo soluções SQL e NoSQL para gerenciamento massivo de informações, algoritmos para mineração de dados e modelagem estatística báica (como regressão linear e não-linear)”. Não entendeu nada? Então talvez seja uma boa assistir e completar algumas das atividades propostas por Bill Howe, professor da Universidade de Washington. Está em inglês, mas há opção de legendas.
Duração: Começou no último dia 30 de junho e vai até 8 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/datasci

 

3) Criando apps para Android

Ministrado por funcionários do próprio Google, o curso foi anunciado na última semana e visa trazer mais desenvolvedores para a plataforma móvel da empresa. Pode até ser mais uma jogada da companhia, mas o material fornecido por profissionais da área não deixa de ser valioso, especialmente para quem quer criar algo para um sistema presente em 1 bilhão de dispositivos mundo afora. As aulas são mais adequadas para quem tem pelo menos três anos de experiência programando em Java ou “outra linguagem de programação com orientação ao objeto”, de acordo com a descrição. Se você não tem muita noção ou está enferrujado, sempre dá para apelar para um Codecademy ou similar para aprender ou rever.

Duração: O material das seis lições e do projeto final ficará disponível no Udacity. Com seis horas de aulas por semana, o curso leva cerca de dois meses para ser concluído. O curso é gratuito, mas é preciso pagar para receber um certificado e feedback dos professores.
Inscrições aqui: https://www.udacity.com/course/ud853

 

4) Desenvolvimento de aplicativos web

Não quer Android? Sem problemas: este curso já trata de aplicativos web, que ficam baseados na nuvem e usam o navegador como interface de usuário. As aulas partem do básico e vão até o avançado, passando por padrões de design, interação com bancos de dados e Ruby on Rails. Tudo está dividido em seis módulos, e é recomendo ter conhecimentos prévios em C++, C#, Python, Java ou Ruby. Leituras adicionais serão indicadas pelo professor Greg Heileman, da Universidade do Novo México. O idioma do curso é inglês, mas a presença de legendas em inglês deve tornar as coisas um pouco menos complicadas.

Duração: Começa em 11 de agosto e vai até 22 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/webapplications

 

5) Design e desenvolvimento de tecnologia educacional

O uso de tecnologia na educação é algo que deve crescer bastante não só lá fora, mas também aqui no Brasil (veja esta entrevista aqui para saber mais). Portanto, saber como criar soluções adaptadas para salas de aula é algo que pode valer a pena – e é nisso que foca este curso. Baseado em entrevistas com especialistas na área, ele mostrará diferentes teorias e propostas de aplicação, e terminará com o planejamento de um projeto a ser custeado por crowdsourcing. Ele é todo em inglês e exige participação ativa dos alunos toda semana, mas, ao final, dá para conseguir um certificado de conclusão fazendo uma doação ao edX.

Duração: Começa em 8 de outubro e dura seis semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/mitx/mitx-11-132x-design-development-2686

 

6) Introdução à cibersegurança

Não é exatamente fácil entender os conceitos da cibersegurança, mas este curso do Instituto Nacional de Cibersegurança deve dar uma boa base. Ele tratará de padrões e legislação, além de ataques cibernéticos comuns e técnicas para “identificar, detectar e defender sistemas contra ameaças”. Alunos também deverão entender melhor o básico de segurança “pessoal, física, de rede, da web e de redes sem fio”, entre outros temas. O professor é Gary M. Jackson, cientista chefe da Leidos.

Duração: Começa em 22 de setembro e vai até 23 de novembro.
Inscrições aqui: https://www.canvas.net/courses/introduction-to-cybersecurity-1

 

7) Computação: Arte, Mágica, Ciência

Com nome de curso mais básico, ele foca nos princípios da Tecnologia de Informação moderna. O nome brinca com a ideia de que a computação é arte, mágica e ciência, tudo ao mesmo tempo, e as aulas falarão do básico de programação – para que o usuário não seja mais só um consumidor –, passando antes por uma introdução ao cenário atual. Sessões de prática, para tirar os ensinamentos de desenvolvimento do papel, estão previstas, é claro.

Duração: Começa em 30 de setembro e dura sete semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/ethx/ethx-camsx-computing-art-magic-science-2511#.U9v1oPldWAV

 

8) Metadados: Como organizar e encontrar informações

Falamos de dados no segundo curso desta lista, e voltamos a falar deles aqui. Mas o foco destas aulas é um pouco diferente, e envolve especialmente os metadados – os dados sobre dados, em uma explicação mais simples, usados para quase tudo envolvendo a ciência da computação hoje. Os módulos tratarão de descrever melhor esse tipo de informação, mostrando inclusive como ele é usado como uma fonte de informações na web, em bancos de dados e em aplicações ao nosso redor. Uma boa não só para entender isso, mas também para aprender como criar e avaliar metadados. O professor é Jeffrey Pomerantz, da Universidade da Carolina do Norte, e o material está em inglês – mas há opção de legendas para tornar as coisas um pouco menos complexas.

Duração: Começou em 14 de julho e vai até 8 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/metadata

 

9) Obtendo e limpando dados

Mais um pouco de dados e big data: o curso mostra, em resumo, como obter e separar dados de diferentes fontes, úteis de inúteis dependendo da aplicação que você tem em mente. As aulas mostrarão como conseguir informações da web, de APIs, bancos de dados e outros lugares distintos. Depois, mostrará os básicos de como analisá-las corretamente, fazendo a “limpeza” adequada.

Duração: Começa em 4 de agosto e vai até 1º de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/getdata

 

10) Aprendendo a partir de dados

Já sabe o que são os dados, mas quer saber o que dá para tirar deles? Pois bem, o nome deste curso já diz quase tudo – mas o foco não é bem você, e sim máquinas. As lições, segundo a descrição, seguirão um ritmo de “história”, discutindo o que é aprendizado, questionando se máquinas podem mesmo aprender e mostrando como fazer isso direito. É algo complexo, a as aulas exigirão entre 10 e 20 horas por semana de dedicação do usuário, que precisa entender inglês relativamente bem para aproveitar tudo. O professor é o Dr. Yaser S. Abu-Mostafa, de engenharia elétrica e ciência da computação no Instituto de Tecnologia da Califórnia, o renomado Caltech. Ele também é autor do livro “Learning From Data”, que trata justamente deste assunto.

Duração: Começa em 25 de setembro e dura dez semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/caltechx/caltechx-cs1156x-learning-data-2516#.U9v12vldWAV

Fonte: Revista Exame.

B-Learning: benefícios das modalidades presencial e virtual (parte 1 de 5)

1 Mar

Juntas, as duas modalidades podem trazer benefícios, à medida que cursos presenciais ampliarem a utilização de recursos virtuais e cursos virtuais incorporarem mais atividades presenciais. Dessa forma, ficará cada vez mais difícil separar essas modalidades de ensino. Os resultados obtidos através da utilização das duas modalidades de aprendizagem, chamado blended learning (b-learning), vem despertando interesse crescente entre pesquisadores e educadores, de acordo com Tori (2010).

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Para Ricardo (2005) as organizações educacionais e corporativas precisam integrar o presencial e o virtual, com o objetivo de garantir a aprendizagem, pois é possível encontrar na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico, da interação do presencial e do virtual.

Quando questionado se a educação a distância substituiria a forma tradicional de ensino ou se é um complemento, o professor Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, disse que a resposta certa eram as duas coisas, pois professores desatualizados deveriam ser substituídos pelos atualizados e dinâmicos de outros locais, e estes poderiam ser ‘transportados’ virtualmente para qualquer lugar, segundo Eboli (2004).

Para Rosenberg (2008), muitos dos atributos de uma organização que aprende são mais humanos que tecnológicos, como os pontos citados de confiança, reflexão, diálogo e feedback que, de modo geral, são mais bem transmitidas sob um modo pessoal. No entanto, a tecnologia oferece muitas oportunidades para capturar e aumentar conhecimento e, depois, torná-lo acessível a mais pessoas, complementando as interações pessoais mais difíceis em um mundo virtual, descentralizado, dos dias de hoje.

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As duas modalidades quando bem utilizadas para a apropriada necessidade de aprendizado e desempenho efetivamente apresentam resultado. A empresa inteligente faz uso da integração sistemática de abordagens eletrônicas e não-eletrônicas, visando facilitar o aprendizado e o apoio formal e o informal no local de trabalho, consequentemente, melhorando desempenho, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

Desenvolvimento do capital intelectual

27 Feb

De acordo com Ricardo (2005), falar de capital intelectual e gestão do conhecimento é falar de recursos humanos (RH), pois em ambos os casos estamos falando de pessoas, suas competências, habilidades, experiências e conhecimentos. Desenvolver o capital intelectual de uma organização significa desenvolver os talentos que a compõem.

Estratégias educacionais eficazes

Os responsáveis pela concepção, desenho e implementação das ações de desenvolvimento e dos programas educacionais devem aprofundar seus conhecimentos sobre educação, pedagogia e andragogia para definir estratégias educacionais eficazes no que diz respeito à transmissão da cultura organizacional, segundo Eboli (2004).

Um dos principais desafios em recursos humanos é a transformação do conhecimento contido nos indivíduos em conhecimento organizacional de maneira a promover o processo de aprendizagem organizacional, pois as competências essenciais tendem a aumentar na medida em que são utilizadas e compartilhadas, segundo Mundim e Ricardo (2004).

Compartilhar conhecimentos: a principal estratégia de aprendizagem

Segundo Ricardo (2005), compartilhar conhecimentos é a principal estratégia de aprendizagem, pois contribui para que a cultura organizacional caminhe em direção a uma cultura de aprendizagem contínua. Para gerar esse processo de aprendizagem, algumas atitudes são essenciais, segundo FLEURY e FLEURY (1995): busca permanente de inovação; capacitação e qualificação de pessoas; democratização do processo de aprendizagem e compartilhamento dos objetivos organizacionais entre todos os envolvidos.

Desenvolvimento contínuo da cultura de aprendizagem

Para desenvolver esta cultura de aprendizagem contínua, as empresas investem no desenvolvimento das competências dos profissionais que nela atuam e para tanto, as duas modalidades mais utilizadas nas empresas é a presencial e a virtual. A utilização das duas modalidades juntas na estratégia de aprendizagem é chamada de Blended-Learning, ou B-Learning.

Nas próximas semanas, publicarei textos sobre B-Learning, divididos em:

  • Benefícios das duas modalidades (b-learning).
  • Benefícios da Modalidade Presencial.
  • Pontos desfavoráveis da Modalidade Presencial.
  • Benefícios da Modalidade Virtual (e-learning).
  • Pontos desfavoráveis da Modalidade Virtual (e-learning).

 

 

Referências:

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

MUNDIM, Ana Paula Freitas; RICARDO, Eleonora Jorge. Educação corporativa: fundamentos e práticas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.