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Utilização de imagens no e-learning

17 Oct

“Uma imagem vale mais que mil palavras”, esse é um ditado muito popular relacionado com a compreensão de determinada situação a partir do uso de recursos visuais, ou a facilidade de explicar algo com imagens.

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Fonte: goo.gl/Jra854

A utilização de imagem como recurso para o processo de ensino-aprendizagem em cursos no formato e-learning é muito importante, mas nem sempre é empregada com sucesso e consequentemente não contribui efetivamente para a aprendizagem. Geralmente, o profissional responsável pela definição do recurso visual do curso online é o designer instrucional (DI), que algumas vezes não sabe definir o tipo de imagem que apoiará o aluno na construção do conhecimento.

Para definir o recurso visual adequado em cursos online é necessário que o DI saiba qual imagem poderá potencializar o processo de aprendizagem. É importante que o DI compreenda quando e como projetar recursos visuais efetivos, bem como quando evitá-los completamente.

Neste post vou apresentar as funções comunicativa e cognitiva da imagem e como ela contribui no processo de ensino-aprendizagem de cada um dos tipos de conteúdo. O objetivo é apresentar aos DI’s os formatos, características e funções das imagens e suas possíveis influências como recurso do processo de ensino-aprendizagem em cursos online. Espero que se apropriando destas informações, os DI’s possam elaborar materiais didáticos mais eficazes para e-learning.

Imagem

A imagem é um termo que provem do latim “imago” e que se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo e também é a representação visual de um objeto através de técnicas da fotografia, da pintura, do desenho, do vídeo, da animação.

A relação entre imagem e texto é antiga, deste o ano de 1970 crescemos assistindo televisão, jogando videogame, colecionando álbum de figurinhas e atualmente as crianças já navegam pela internet desde muito cedo. Segundo Nogueira (2008) a utilização de imagens vem desde a antiguidade, na era paleolítica era utilizada por meio de desenhos rupestres feitos com sangue e argila para representar os seus rituais. As imagens também estavam presentes nas escritas egípcias, nos hieróglifos com diversos significados diferentes. O uso de gráficos na educação também tem uma longa história. O uso de ilustrações em livros escritos em Inglês, especialmente aqueles destinados a crianças, era comum em 1840 (Slythe, 1970).

Nos cursos online, a imagem é subentendida como qualquer elemento não-textual presente em materiais educacionais, como fotografias, animações, gráficos e vídeos. De acordo com Almeida (2011, p. 43) para quebrar a monotonia da leitura, o texto deve incluir imagens atrativas, harmônicas, que provoque surpresa no leitor. Elas devem cumprir o papel de ressaltar os temas fundamentais e provocar rupturas na ordem linear do texto, subvertendo a ordem de percepção, possibilitando o aprofundamento e a apropriação do tema.

Atualmente, é muito comum as imagens aparecerem nos cursos online, nos ambientes virtuais de aprendizagem e em materiais complementares, apoiando ou não textos verbais. De acordo Roland Barthes (1977) apud Santos (2012, p. 235) há três possibilidades em que as imagens se inter-relacionam: 1) Ancoragem (texto apoiando imagem) – tem a função de conotar e direcionar a leitura, propondo um viés de leitura da imagem; 2) Ilustração (imagem apoiando texto) – a imagem é que esclarece o texto, expandindo a informação verbal; 3) Relay (texto e imagem são complementares) – há uma integração das linguagens. São exemplos os cartoons e as tiras cômicas. Nem texto nem imagem são auto-suficientes. Desta forma, podemos ter casos em que o texto apoia a imagem, a imagem apoia o texto ou, os dois, imagem e texto, estabelecem uma relação de complementação e interdependência. 
Souza (2009) estabelece outras funções didáticas atribuídas à imagem, dentre elas:

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As imagens têm diversas funções que podem servir de subsídio para a aprendizagem se colocadas adequadamente de acordo com os objetivos educacionais propostos no curso online. Conforme Clark e Lyons (2011), a importância instrucional de uma imagem depende de três fatores que estão interligados os quais serão explicados a seguir:

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1 – Características da Imagem
Para definir uma imagem de um curso online, o DI deve levar em consideração não só os aspectos visuais (ilustração, fotografia, infográfico etc.), mas sim a função comunicativa e cognitiva. Veja na tabela abaixo as características da imagem quanto ao seu aspecto/formato, segundo Clark e Lyons (2011):

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/6wzn37

Nas imagens do tipo Estática, a ilustração é recurso visual mais utilizado nos cursos e-learning do mercado brasileiro. O ilustrador é um profissional comum em equipes que desenvolvem cursos online. A fotografia é um formato também bastante utilizado, porém muitas vezes é difícil encontrar uma foto exatamente como deve ser para compor um conteúdo educacional. O formato modelado (3D) ainda é um recuso caro para desenvolvê-lo.

O tipo de imagem Dinâmica mais utilizado atualmente é o vídeo, cujo custo de produção está ficando mais em conta e a banda de conexão de internet está aumentando sua velocidade, possibilitando seu acesso com facilidade e rapidez. A animação ainda é bastante utilizada, principalmente quando o curso online é produzido com o software Adore Flash. Já a realidade virtual ainda está pouco acessível devido ao alto custo de desenvolvimento.

Existem vários aspectos visíveis que o DI deve levar em consideração, como o que se pretende mostrar, explicar ou demonstrar para definir o tipo de imagem a ser utilizada adequadamente. Por exemplo, uma imagem estática pode ser útil para demonstrar como algo funciona, com explicações passo a passo. Já uma animação se adequa melhor quando o objetivo é ensinar habilidades que envolvam movimento.

1.1 – Funções Comunicativas da Imagem

Ainda segundo Clark e Lyons (2011), assim como usamos a gramática para organizar as palavras com o objetivo de transmitir uma informação, é preciso pensar em formas de organizar as imagens de modo que as mesmas comuniquem o que queremos dizer ao aprendiz. A próxima tabela mostra uma taxonomia das funções comunicativas das imagens.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/8teUqu

1.2 – Funções Cognitiva da Imagem

Na função cognitiva da imagem é preciso evitar o uso de imagens que não contribuem efetivamente para a aprendizagem daquele determinado conteúdo. Imagens com função meramente decorativa devem ser evitadas, pois podem distrair o aluno. Na tabela abaixo, veja como as imagens podem facilitar alguns processos cognitivos.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/WEUkMK

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2 – Conteúdo e Objetivo Educacional

Clark e Mayer estabelecem cinco tipos diferentes de conteúdo (Clark 2007 apud Clark & Mayer, 2008): Fato, Conceito, Processo, Procedimento e Princípio. Veja na próxima tabela como cada imagem, de acordo com sua função comunicativa, contribui no processo de ensino-aprendizagem de cada um dos tipos de conteúdo.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/Z807N7

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3 – Características dos Alunos

As características dos alunos devem ser levadas em consideração ao planejar instrucionalmente o uso de imagens como recurso educacional. É importante realizar o levantamento de necessidades educacionais antes de iniciar um projeto educacional, principalmente para saber se os alunos já têm um conhecimento prévio em relação ao conteúdo do curso online. Pesquisas realizadas (Mayer & Gallini, 1990; Canham & Hegarty, 2010; Kalyuga, 2005; Kalyuga & Renkl, 2010 apud Clark & Lyons, 2011) mostram que o uso de imagens efetivamente promove melhorias na aprendizagem dos estudantes novatos ou mais inexperientes. Para os mais experientes, a imagem não é tão importante porque, ao ler o texto, eles conseguem criar uma imagem mental acerca do conteúdo abordado. Portanto, a quantidade e o tipo de imagens a serem utilizadas em um  material educacional para alunos novatos é maior e diversificada.

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Conclusão

Diversos estudos realizados identificam que o uso de imagem em e-learning contribui ou facilita a compreensão do conteúdo estudado. A imagem não deve ser utilizada apenas como algo para ilustrar um texto, mas como forma de possibilitar aos alunos uma maior interpretação e compreensão do material teórico.

Defina os objetivos educacionais e identifique os tipos de conteúdo que você está trabalhando para determinar corretamente a função cognitiva e comunicacional da imagem que será inserida no conteúdo do curso online.

 

Referências

ALMEIDA. M. das Graças M. O material didático escrito para a educação a distância concepção e elaboração. Maceió: EDUFAL, 2011.

CLARK, Ruth Colvin; LYONS, Chopeta. Graphics for learning: proven guidelines for planning, designing, and evaluation visuals in training materials. 2 ed. San Francisco: Pfeiffer, 2011.

CLARK, Ruth Colvin; MAYER, Richard. E-learning and the science of instuction: proven guidelines for consumers and designers of multimedia learning. 2 ed. San Francisco: Pfeiffer, 2008.

SANTOS. W. dos. A utilização de imagens na construção do material didático na ead. Anais 3º Simpósio de Educação e comunicação. Disponível em: http://geces.com.br/simposio/anais/anais-2012/Anais-229-240.pdf.

Slythe, R. (1970). The art of illustration 1750-1900. London: The Library Association.

O uso da imagem no material didático impresso para EAD. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/Modalidade_
1datahora_30_09_2014_15_21_21_idinscrito_97_8f844509494df4ad4d
576098f3b93755.pdf>.

Universidade federal do Rio Grande do Sul, Imagem na Educação. Disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edu/ImagemEduc/index.html>.

Maximizando os Projetos de E-Learning

17 Oct

Aconteceu na cidade de São Paulo, perto da avenida Paulista, o evento Maximizando os Projetos de E-Learning, organizado pela empresa Gestum Tecnologia Educacional S/A com um público de aproximadamente 75 pessoas.

O evento foi iniciado com a palestra do professor Fernando Arbache que falou sobre gamificação em projetos educacionais. A apresentação foi focada no estudo de caso da FATEC de São José dos Campos em jogos de negócio e gamificação, que tem como objetivo reduzir a evasão e reter os alunos considerados talentos no curso de graduação de logística. Todo o projeto foi realizado através da gamificação do processo de desenvolvimento individual dos estudantes. Após a apresentação da metodologia aplicada, o professor Arbache mostrou os excelentes resultados obtidos com os alunos da FATEC.

A segunda apresentação foi realizada pela supervisora de projetos Isis Distrutti Querino do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Ela mostrou como foi desenvolvido o projeto Reestruturação de Hospitais Públicos que contém 52 cursos e-learning com aproximadamente 30 minutos de duração cada. Os cursos foram produzidos em apenas 6 meses com uma ferramenta da autoria que possibilitou agilizar a montagem dos recursos educacionais com uma equipe de produção dedicada.

A terceira e última apresentação do dia foi realizada por mim. Falei sobre o Desenvolvimento Assertivo de Cursos E-learning. Direcionei o conteúdo da apresentação para falar sobre 10 dicas essenciais para gerenciar a produção de cursos eficazes em e-learning.

As 10 dicas que acredito ser essenciais para produzir e-learning são:

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Ao longo de 11 anos no mercado de e-learning já presenciei vários cases de sucesso e também alguns insucessos que me fizeram refletir o que não deve ser feito e os itens que devemos ter atenção para produzir um curso apropriado. Os cases de sucesso acontecem muitas vezes quando o cliente (gestor de e-learning) participa e acompanha com propriedade de todas as etapas de produção do curso e-learning. A participação e a colaboração do gestor de e-learning é fundamental para o sucesso do projeto.

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Em que o gestor de e-learning deve prestar atenção ao longo do desenvolvimento de um projeto e-learning? Para responder essa pergunta, seguem 10 itens/dicas na apresentação abaixo:

 

Resumo

Utilize o conceito dos 3 P’s para desenvolver um curso e-learning:

· Processo – metodologia.

· Planejamento Instrucional – Levantamento, Objetivo e Estratégia (Avaliação, Interatividade).

· Produção – Qualidade, Cronograma, PIV, Storyboard, Animação.

Muito cuidado também com os 3 P’s:
· Prazo
· Preço
· Promessas.

10 Livros para Designers Instrucionais (lista 2014)

2 Mar

Lista com 10 livros que todos os designers instrucionais deveriam ler em 2014.

 

1) O Guia de Treinamento Virtual: Como projetar, fornecer e implementar Aprendizagem On-line ao vivo por Cindy Huggett

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Se você está pensando em treinamento on-line síncrono como parte de sua estratégia de blended learning, você vai querer esse livro ao seu lado. A autora orienta você nas primeiras etapas de preparação de sua organização e seleção de tecnologia. Para o projeto, ela aborda como criar sessões interativas e como preparar os facilitadores, produtores e participantes. O Guia também abrange pré-preparação e pós-evento, edições especiais e tendências futuras.

 

2) Interface Design for Learning: Estratégias de Design para experiências de aprendizagem por Dorian Peters

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A autora deste livro define a interface de modo geral para incluir multimídia e design visual, design e arquitetura de informação, usabilidade e interações baseadas em tela. Neste livro, Peters reúne diretrizes e estratégias para uma variedade de interfaces.

O livro começa com uma visão geral das teorias da aprendizagem, o eLearning e um “curso intensivo” de conceitos importantes. Cada capítulo depois, apresenta um aspecto da aprendizagem com o conteúdo de fundo e um monte de estratégias baseadas em princípios eficazes.

 

3) O Manual de Instruções eLearning Really Useful: O seu kit de ferramentas para colocar em prática o e-learning por Ron Hubbard

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Este livro apresenta muitos dos heróis em nossa indústria. Esta é uma coleção de escritos sobre muitos aspectos da concepção e construção de aprendizagem on-line. Você encontrará orientações práticas sobre convencer sua organização, otimizando para a cognição humana, seja para construir in-house ou terceirizar, a aprendizagem informal e social, a aprendizagem móvel, aprendizado baseado em jogos, gerenciamento de aprendizagem e muito mais.

 

4) Social: Por que nossos cérebros são com fios para se conectar por Matthew D. Lieberman

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Relevante à teoria e aplicação de aprendizagem social, este livro nos ajuda a compreender a necessidade humana convincente para conexão. Não só as pessoas têm uma necessidade de contato social, temos a capacidade de mentalizar, ou para compreender e prever as mentes dos outros.

O autor revê a evidência para o “cérebro social Hipótese” . A teoria refere que o grande tamanho do cérebro humano existe para a capacidade de ligar e cooperam uns com os outros. Isto permite-nos a viver em grupos, o que aumenta as chances de sobrevivência. Através de alianças e amizades, podemos superar a desvantagem de viver em um grupo (competição), enquanto as vantagens são enfatizadas.

 

5) Soft-fio: Como a Nova Ciência da Plasticidade Cerebral pode mudar sua vida pelo Dr. Michael Merzenich, PhD

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O livro apresenta um caso convincente contra a crença tradicional de que o cérebro humano é imutavelmente ligado durante os primeiros anos de vida. Este livro desmistifica décadas de pesquisa cerebral. Embora você possa encontrar o processo de envelhecimento do cérebro que ele descreve como pessimista, em última análise, o livro oferece uma perspectiva otimista baseada em evidências sobre como o cérebro está continuamente revisando-se. Os últimos capítulos fornecer orientações práticas sobre a manutenção da aptidão do cérebro e nitidez em toda a sua vida.

 

6) O Sketchnote Handbook: O Guia Ilustrado para Nota Visual Tomando por Mike Rohde

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Imagine que você está em uma reunião e seu cliente ou chefe não obter o conceito de que você está tentando se comunicar. Você tirar o seu bloco de notas e lápis e rapidamente marcar suas ideias em esboços. De repente, todo mundo entende! Esta é outra vantagem de aprender a fazer esboços de taquigrafia.

Todo o livro é ilustrado, para fazer uma experiência de leitura animada e divertido. Mike é mais um daqueles verdadeiros crentes que todos possam esboçar. Se você pode fazer marcas, você pode aprender a desenhar. Você pode baixar um capítulo de O Manual Sketchnote aqui 

 

7) A Revolução Doodle: Descubra o Poder pensar diferentemente por Sunni Brown

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Se você não acha que rabiscar é uma habilidade importante, você provavelmente não esbarrou autor Sunni Brown. Sua pesquisa mostra que rabiscar ajuda as pessoas a fazer descobertas mentais e inovar. Este livro te ajuda a melhorar suas habilidades de esboço, uma importante habilidade de comunicação empresarial.

 

8) Design Digital Essentials: 100 maneiras de projetar Better Desktop, Web e Mobile Interface por Rajesh Lal

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Rajesh Lal organiza este livro em torno de padrões encontrados em design de interface gráfica do usuário. Em seguida, ele apresenta as melhores práticas, as diretrizes de design e regras de experiência do usuário para cada padrão. O livro cobre todos os tipos de produtos, desde a área de trabalho para telas touchscreen.

 

9) Revolucione Learning & Development (L&D): Desempenho e Estratégia de Inovação para a Era da Informação por Clark Quinn

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O livro está organizado em quatro seções que contam a história de como e por que a L&D precisa mudar. Primeiro, Quinn fornece evidências de como o mundo está se movendo mais rápido do que o grupo L&D. Em segundo lugar, é uma revisão das alterações no mundo que não estão sendo contabilizados de L&D, tais como avanços tecnológicos, organizacionais e ciência do cérebro. A terceira seção mostra um retrato imaginário com a visão da própria L&D. A seção final apresenta passos para fazer melhorias práticas. Ela também olha para o futuro da L&D.

 

10) Show and Tell: Como todo mundo pode fazer apresentações extraordinárias por Dan Roam

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Dan Roam é um especialista em comunicação visual e autor do já famoso. Este livro aborda os conceitos que são aplicáveis no design de experiência: as três regras de mostrar e contar. São eles: (1) Conduzir com a verdade e o seguir o coração. (2) Conduzir com uma história e compreensão. (3) Passe com o olho e a mente vai seguir. Talvez a essência do livro é capturado nesta declaração do autor: “Se eu te dizer a verdade, se eu contar uma história, e se eu contar essa história com fotos que eu possa mante-lo colado ao seu assento. Deixe-me mostrar-lhe como.“

 

Fonte: Connie Malamed / Adaptação: Edutecno