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Utilização de imagens no e-learning

17 Oct

“Uma imagem vale mais que mil palavras”, esse é um ditado muito popular relacionado com a compreensão de determinada situação a partir do uso de recursos visuais, ou a facilidade de explicar algo com imagens.

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Fonte: goo.gl/Jra854

A utilização de imagem como recurso para o processo de ensino-aprendizagem em cursos no formato e-learning é muito importante, mas nem sempre é empregada com sucesso e consequentemente não contribui efetivamente para a aprendizagem. Geralmente, o profissional responsável pela definição do recurso visual do curso online é o designer instrucional (DI), que algumas vezes não sabe definir o tipo de imagem que apoiará o aluno na construção do conhecimento.

Para definir o recurso visual adequado em cursos online é necessário que o DI saiba qual imagem poderá potencializar o processo de aprendizagem. É importante que o DI compreenda quando e como projetar recursos visuais efetivos, bem como quando evitá-los completamente.

Neste post vou apresentar as funções comunicativa e cognitiva da imagem e como ela contribui no processo de ensino-aprendizagem de cada um dos tipos de conteúdo. O objetivo é apresentar aos DI’s os formatos, características e funções das imagens e suas possíveis influências como recurso do processo de ensino-aprendizagem em cursos online. Espero que se apropriando destas informações, os DI’s possam elaborar materiais didáticos mais eficazes para e-learning.

Imagem

A imagem é um termo que provem do latim “imago” e que se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo e também é a representação visual de um objeto através de técnicas da fotografia, da pintura, do desenho, do vídeo, da animação.

A relação entre imagem e texto é antiga, deste o ano de 1970 crescemos assistindo televisão, jogando videogame, colecionando álbum de figurinhas e atualmente as crianças já navegam pela internet desde muito cedo. Segundo Nogueira (2008) a utilização de imagens vem desde a antiguidade, na era paleolítica era utilizada por meio de desenhos rupestres feitos com sangue e argila para representar os seus rituais. As imagens também estavam presentes nas escritas egípcias, nos hieróglifos com diversos significados diferentes. O uso de gráficos na educação também tem uma longa história. O uso de ilustrações em livros escritos em Inglês, especialmente aqueles destinados a crianças, era comum em 1840 (Slythe, 1970).

Nos cursos online, a imagem é subentendida como qualquer elemento não-textual presente em materiais educacionais, como fotografias, animações, gráficos e vídeos. De acordo com Almeida (2011, p. 43) para quebrar a monotonia da leitura, o texto deve incluir imagens atrativas, harmônicas, que provoque surpresa no leitor. Elas devem cumprir o papel de ressaltar os temas fundamentais e provocar rupturas na ordem linear do texto, subvertendo a ordem de percepção, possibilitando o aprofundamento e a apropriação do tema.

Atualmente, é muito comum as imagens aparecerem nos cursos online, nos ambientes virtuais de aprendizagem e em materiais complementares, apoiando ou não textos verbais. De acordo Roland Barthes (1977) apud Santos (2012, p. 235) há três possibilidades em que as imagens se inter-relacionam: 1) Ancoragem (texto apoiando imagem) – tem a função de conotar e direcionar a leitura, propondo um viés de leitura da imagem; 2) Ilustração (imagem apoiando texto) – a imagem é que esclarece o texto, expandindo a informação verbal; 3) Relay (texto e imagem são complementares) – há uma integração das linguagens. São exemplos os cartoons e as tiras cômicas. Nem texto nem imagem são auto-suficientes. Desta forma, podemos ter casos em que o texto apoia a imagem, a imagem apoia o texto ou, os dois, imagem e texto, estabelecem uma relação de complementação e interdependência. 
Souza (2009) estabelece outras funções didáticas atribuídas à imagem, dentre elas:

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As imagens têm diversas funções que podem servir de subsídio para a aprendizagem se colocadas adequadamente de acordo com os objetivos educacionais propostos no curso online. Conforme Clark e Lyons (2011), a importância instrucional de uma imagem depende de três fatores que estão interligados os quais serão explicados a seguir:

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1 – Características da Imagem
Para definir uma imagem de um curso online, o DI deve levar em consideração não só os aspectos visuais (ilustração, fotografia, infográfico etc.), mas sim a função comunicativa e cognitiva. Veja na tabela abaixo as características da imagem quanto ao seu aspecto/formato, segundo Clark e Lyons (2011):

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/6wzn37

Nas imagens do tipo Estática, a ilustração é recurso visual mais utilizado nos cursos e-learning do mercado brasileiro. O ilustrador é um profissional comum em equipes que desenvolvem cursos online. A fotografia é um formato também bastante utilizado, porém muitas vezes é difícil encontrar uma foto exatamente como deve ser para compor um conteúdo educacional. O formato modelado (3D) ainda é um recuso caro para desenvolvê-lo.

O tipo de imagem Dinâmica mais utilizado atualmente é o vídeo, cujo custo de produção está ficando mais em conta e a banda de conexão de internet está aumentando sua velocidade, possibilitando seu acesso com facilidade e rapidez. A animação ainda é bastante utilizada, principalmente quando o curso online é produzido com o software Adore Flash. Já a realidade virtual ainda está pouco acessível devido ao alto custo de desenvolvimento.

Existem vários aspectos visíveis que o DI deve levar em consideração, como o que se pretende mostrar, explicar ou demonstrar para definir o tipo de imagem a ser utilizada adequadamente. Por exemplo, uma imagem estática pode ser útil para demonstrar como algo funciona, com explicações passo a passo. Já uma animação se adequa melhor quando o objetivo é ensinar habilidades que envolvam movimento.

1.1 – Funções Comunicativas da Imagem

Ainda segundo Clark e Lyons (2011), assim como usamos a gramática para organizar as palavras com o objetivo de transmitir uma informação, é preciso pensar em formas de organizar as imagens de modo que as mesmas comuniquem o que queremos dizer ao aprendiz. A próxima tabela mostra uma taxonomia das funções comunicativas das imagens.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/8teUqu

1.2 – Funções Cognitiva da Imagem

Na função cognitiva da imagem é preciso evitar o uso de imagens que não contribuem efetivamente para a aprendizagem daquele determinado conteúdo. Imagens com função meramente decorativa devem ser evitadas, pois podem distrair o aluno. Na tabela abaixo, veja como as imagens podem facilitar alguns processos cognitivos.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/WEUkMK

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2 – Conteúdo e Objetivo Educacional

Clark e Mayer estabelecem cinco tipos diferentes de conteúdo (Clark 2007 apud Clark & Mayer, 2008): Fato, Conceito, Processo, Procedimento e Princípio. Veja na próxima tabela como cada imagem, de acordo com sua função comunicativa, contribui no processo de ensino-aprendizagem de cada um dos tipos de conteúdo.

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Fonte: Clark & Lyons (2011). Disponível em: goo.gl/Z807N7

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3 – Características dos Alunos

As características dos alunos devem ser levadas em consideração ao planejar instrucionalmente o uso de imagens como recurso educacional. É importante realizar o levantamento de necessidades educacionais antes de iniciar um projeto educacional, principalmente para saber se os alunos já têm um conhecimento prévio em relação ao conteúdo do curso online. Pesquisas realizadas (Mayer & Gallini, 1990; Canham & Hegarty, 2010; Kalyuga, 2005; Kalyuga & Renkl, 2010 apud Clark & Lyons, 2011) mostram que o uso de imagens efetivamente promove melhorias na aprendizagem dos estudantes novatos ou mais inexperientes. Para os mais experientes, a imagem não é tão importante porque, ao ler o texto, eles conseguem criar uma imagem mental acerca do conteúdo abordado. Portanto, a quantidade e o tipo de imagens a serem utilizadas em um  material educacional para alunos novatos é maior e diversificada.

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Conclusão

Diversos estudos realizados identificam que o uso de imagem em e-learning contribui ou facilita a compreensão do conteúdo estudado. A imagem não deve ser utilizada apenas como algo para ilustrar um texto, mas como forma de possibilitar aos alunos uma maior interpretação e compreensão do material teórico.

Defina os objetivos educacionais e identifique os tipos de conteúdo que você está trabalhando para determinar corretamente a função cognitiva e comunicacional da imagem que será inserida no conteúdo do curso online.

 

Referências

ALMEIDA. M. das Graças M. O material didático escrito para a educação a distância concepção e elaboração. Maceió: EDUFAL, 2011.

CLARK, Ruth Colvin; LYONS, Chopeta. Graphics for learning: proven guidelines for planning, designing, and evaluation visuals in training materials. 2 ed. San Francisco: Pfeiffer, 2011.

CLARK, Ruth Colvin; MAYER, Richard. E-learning and the science of instuction: proven guidelines for consumers and designers of multimedia learning. 2 ed. San Francisco: Pfeiffer, 2008.

SANTOS. W. dos. A utilização de imagens na construção do material didático na ead. Anais 3º Simpósio de Educação e comunicação. Disponível em: http://geces.com.br/simposio/anais/anais-2012/Anais-229-240.pdf.

Slythe, R. (1970). The art of illustration 1750-1900. London: The Library Association.

O uso da imagem no material didático impresso para EAD. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/Modalidade_
1datahora_30_09_2014_15_21_21_idinscrito_97_8f844509494df4ad4d
576098f3b93755.pdf>.

Universidade federal do Rio Grande do Sul, Imagem na Educação. Disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edu/ImagemEduc/index.html>.

O maior MOOC do Brasil

5 Nov

O MOOC (Massive Open Online Course), como o próprio nome já diz, é um Curso Online Aberto e Massivo. Ele tem como princípio um processo de ensino-aprendizagem online com interação, colaboração e coprodução para uma grande quantidade de alunos, de forma inteiramente gratuita. Durante a realização do MOOC, ocorre uma participação ativa dos alunos que podem modificar a estrutura proposta inicialmente no curso, com o objetivo de atender às suas necessidades de aprendizagem. Os alunos podem compartilhar e produzir novos conteúdos e interagir no fórum de discussão, visando a construção do aprendizado de forma colaborativa. Para participar de um MOOC não é preciso ser um aluno regularmente matriculado em uma instituição de ensino, assim como não há a obrigação do pagamento de nenhuma taxa e o curso deve ter capacidade para suportar um número indefinido de participantes. Os cursos no formato MOOC são totalmente gratuitos e abertos para qualquer tipo de público.

O termo MOOC foi criado por Dave Cormier e Bryan Alexander, em 2008, e o primeiro curso neste formato também surgiu, neste mesmo ano, desenvolvido por George Siemens e Stephen Downes, que ofereceram o curso online sobre Connectivism and Connective Knowledge para mais de 2 mil alunos. O pioneiro Cormier define o MOOC como “um curso aberto, participativo, distribuído e aberto – não é simplesmente um curso online, é um evento em torno do qual pessoas que se interessam por determinado assunto se reúnem e refletem sobre esse assunto.”

Umas das primeiras universidades a apostar no formato MOOC foi a Stanford, em 2011, com o curso de Inteligência Artificial, que atraiu 160 mil alunos. Atualmente, a principal plataforma desta modalidade é o Coursera.org, que reúne 62 instituições e já recebeu mais de 9 milhões de alunos em todo o mundo. O Coursera anunciou os primeiros cursos desenvolvidos em língua portuguesa. O Brasil é o quinto maior mercado da empresa que, nos próximos meses, terá 28 cursos disponíveis no site.

O MOOC chegou ao Brasil com muita força. A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Brasília (UnB) já disponibilizam alguns cursos neste formato. O primeiro MOOC em língua portuguesa foi o MOOC EaD, sobre Educação a Distância, que foi coordenado pelos professores João Mattar e Paulo Simões com o apoio do TIDD (Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), realizado no segundo semestre de 2012, que teve mais de 5 mil inscritos.

A alta taxa de evasão é o grande problema que impede o crescimento do MOOC. Muitos alunos acabam não concluindo os estudos, uma vez que os cursos são livres, gratuitos e a inscrição pode ser realizada por qualquer pessoa. Para solucionar esse problema, o desafio é pensar em estratégias para que os alunos consigam chegar até o fim dos cursos. Além da questão da evasão, outro problema encontrado pelas universidades que oferecem o MOOC é a dificuldade para comprovar que o aluno aprendeu, já que os métodos de avaliação ainda não estão consolidados. Em alguns casos, para obter um certificado, é preciso fazer uma prova presencial. Algumas plataformas que oferecem os cursos no formato MOOC, como o Coursera, já estão cobrando dos alunos para realizar a prova e emitir o certificado. No Brasil, é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 110 para obter o certificado de participação, após a conclusão do curso. É muito provável que esse formato se torne, ao longo do tempo, o modelo de negócio adotado pelas instituições que oferecem os cursos nas principais plataformas.

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A empresa GESTUM – Tecnologia Educacional – implementou o portal do projeto Brasil Mais TI. Inicialmente apresentado ao mercado pela Brasscom, trata-se de um MOOC desenvolvido pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), sob coordenação técnica da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). O MOOC Brasil Mais TI é acessado em mais de 90 países e atua em três pontos essenciais da formação profissional: conhecimento, capacitação e oportunidade. É o terceiro maior MOOC do mundo, oferecendo mais de 28 cursos em mais de 1,5 mil horas de aula. Entre os cursos disponíveis estão Algoritmo, Comunicação Visual para Web e Java. Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Gestum, 3% a 7% dos brasileiros têm interesse ou vocação para a área de TI, um potencial de 3,6 milhões a 8,44 milhões de pessoas que poderiam atuar nesse segmento. O Brasil Mais TI capacitou 33 mil pessoas em sua fase piloto (2012-2013). Nesta nova etapa, a meta é capacitar, até dezembro de 2014, mais 10 mil pessoas e ministrar mais de 100 mil cursos.

Você pode encontrar MOOCs nas principais plataformas como:

Brasil Mais TI – http://www.brasilmaisti.com.br
Apresentado com novas tecnologias e ferramentas desenvolvidas pela Gestum, em parceria com o MCTI, a meta do projeto nesta nova fase é capacitar 10 mil pessoas até dezembro.

Coursera – http://www.coursera.org
O Projeto Coursera Brasil é uma parceria entre a Fundação Lemann e o Coursera, uma das mais importantes plataformas de cursos online gratuitos do mundo.

edX – http://www.edx.org
Plataforma criada pelas universidades americanas Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT). 

MOOC EaD – http://moocead.blogspot.com.br/
O primeiro MOOC em língua portuguesa.

Udacity – http://www.udacity.com
Oferece cursos online gratuitos na área de Tecnologia e Ciências.

Coursera – plataforma de cursos online gratuitos terá conteúdo em português

22 Sep

A plataforma educacional Coursera anunciou os primeiros cursos em português. O Brasil é o quinto maior mercado da empresa de educação, que já atendeu mais de 9 milhões de alunos no mundo inteiro.

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Os cursos são gratuitos, mas para obter o certificado de participação após a conclusão é necessário pagar uma taxa de R$ 110 (esse “modelo de negócio” já foi publicado aqui).

Nos próximos meses, 28 cursos estarão disponíveis no site. Os conteúdos dos cursos são feitos pelas parcerias como Fundação Lemann, USP e a Unicamp.

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Fontes:
blog.coursera.org
epocanegocios.globo.com

Manual de Tecnologia Educacional

15 Aug

Ótima iniciativa da editora FTD que produziu e disponibilizou gratuitamente o Manual de Tecnologia Educacional para download. Esse manual apresenta as tecnologias de informação e comunicação (TIC) e diversos temas sobre recursos digitais para ajudar o professor a entender melhor como o uso dos recursos tecnológicos na educação podem aproximar alunos e professores na exploração de novos conteúdos a serem trabalhados. As tecnologias de informação e comunicação cada vez mais serão utilizadas como ferramenta de ensino em sala de aula.

Analisei o material e conheci duas ferramentas:

  •  Wolfram|Alpha – serviço on-line que responde às perguntas diretamente, mediante o processamento da resposta extraída de base de dados estruturados, em lugar de proporcionar uma lista dos documentos ou páginas web que poderiam conter a resposta, tal como faziam os mecanismos de busca.

  •  LiveJournal – comunidade virtual onde os usuários da Internet podem manter um blog, um jornal ou um diário.

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O Manual é estruturado no seguinte formato:

  • Navegadores
    GOOGLE CHROME
    MOZILLA-FIREFOX
    INTERNET EXPLORER
    SAFARI
    OPERA
  • Sistemas operacionais
    WINDOWS
    MAC OS X
    LINUX
    UNIX
    ANDROID
    IOS
  • Sites de pesquisa
    GOOGLE
    YAHOO
    BING
    WOLFRAMALPHA
    WIKIPÉDIA
  • Blog
    WORDPRESS
    BLOGGER
    LIVEJOURNAL
  • Comunicadores
    E-MAILS
    GOOGLE+ HANGOUTS
    YAHOO MESSENGER
    SKYPE
  • Dispositivos moveis
    SMS
    APLICATIVOS
    WHATSAPP
    SNAPCHAT
  • Imagem
    FLOG
    FLICKR
    INSTAGRAM
    PICASA
    PINTEREST
    PHOTOSHOP
  • Vídeos
    VLOG
    YOUTUBE
    MOVIE MAKER
    VIMEO
  • Conteúdo multimídia
    JOGOS ELETRÔNICOS
    GAMES SOCIAIS
    SIMULADORES
  • Mapas
    FOURSQUARE
    GPS
    GOOGLE EARTH
    WAZE
    GOOGLE MAPS
    VIRTUAL EARTH 3D
    STREET VIEW
  • Redes sociais
    TWITTER
    FACEBOOK
    GOOGLE+
    LINKEDIN
  • Som
    MP3
    AUDIOBOOK
    PODCAST
  • Textos e planilhas
    PROCESSADOR DE TEXTO
    PLANILHA ELETRÔNICA
    APRESENTADOR DE SLIDES
    GOOGLE DOCS

Se você quiser fazer o download do Manual de Tecnologia para professores da editora FTD basta clicar aqui.

Bom estudo!

10 cursos gratuitos para quem trabalha com tecnologia

1 Aug

Plataformas de ensino online, como as bem conhecidas Coursera e edX, oferecem uma série de curso sobre os mais variados assuntos, inclusive TI e tudo que a envolve – de programação e desenvolvimento a segurança e análise de dados. Confira as opções a seguir.

 

1) Segurança e Usabilidade

Segurança e usabilidade são duas coisas que não necessariamente andam juntas no desenvolvimento de sistemas. Algo muito seguro é quase sempre muito difícil de usar, e algo muito fácil de usar nem sempre é seguro o suficiente. Mas, como esse curso quer ensinar, dá para ao menos tornar a vida do usuário mais fácil, criando e construindo algo com foco na pessoa. As aulas mostrarão os princípios de interação pessoa-máquina, aplicando-os depois ao desenvolvimento de sistemas seguros e tornando-os menos “assustadores” aos usuários. As aulas serão ministradas por Jennifer Golbeck, professora da Universidade de Maryland. Está em inglês, mas há ao menos opção de legendas.

Duração: Começa em 18 de agosto e vai até 13 de outubro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/usablesec

 

2) Introdução à Ciência de Dados

Estendendo-se por oito semanas, o curso se divide em uma série de palestras que falarão de dados, hoje tão importantes para empresas e pesquisas. As apresentações vão falar sobre as “técnicas básicas da ciência de dados, incluindo soluções SQL e NoSQL para gerenciamento massivo de informações, algoritmos para mineração de dados e modelagem estatística báica (como regressão linear e não-linear)”. Não entendeu nada? Então talvez seja uma boa assistir e completar algumas das atividades propostas por Bill Howe, professor da Universidade de Washington. Está em inglês, mas há opção de legendas.
Duração: Começou no último dia 30 de junho e vai até 8 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/datasci

 

3) Criando apps para Android

Ministrado por funcionários do próprio Google, o curso foi anunciado na última semana e visa trazer mais desenvolvedores para a plataforma móvel da empresa. Pode até ser mais uma jogada da companhia, mas o material fornecido por profissionais da área não deixa de ser valioso, especialmente para quem quer criar algo para um sistema presente em 1 bilhão de dispositivos mundo afora. As aulas são mais adequadas para quem tem pelo menos três anos de experiência programando em Java ou “outra linguagem de programação com orientação ao objeto”, de acordo com a descrição. Se você não tem muita noção ou está enferrujado, sempre dá para apelar para um Codecademy ou similar para aprender ou rever.

Duração: O material das seis lições e do projeto final ficará disponível no Udacity. Com seis horas de aulas por semana, o curso leva cerca de dois meses para ser concluído. O curso é gratuito, mas é preciso pagar para receber um certificado e feedback dos professores.
Inscrições aqui: https://www.udacity.com/course/ud853

 

4) Desenvolvimento de aplicativos web

Não quer Android? Sem problemas: este curso já trata de aplicativos web, que ficam baseados na nuvem e usam o navegador como interface de usuário. As aulas partem do básico e vão até o avançado, passando por padrões de design, interação com bancos de dados e Ruby on Rails. Tudo está dividido em seis módulos, e é recomendo ter conhecimentos prévios em C++, C#, Python, Java ou Ruby. Leituras adicionais serão indicadas pelo professor Greg Heileman, da Universidade do Novo México. O idioma do curso é inglês, mas a presença de legendas em inglês deve tornar as coisas um pouco menos complicadas.

Duração: Começa em 11 de agosto e vai até 22 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/webapplications

 

5) Design e desenvolvimento de tecnologia educacional

O uso de tecnologia na educação é algo que deve crescer bastante não só lá fora, mas também aqui no Brasil (veja esta entrevista aqui para saber mais). Portanto, saber como criar soluções adaptadas para salas de aula é algo que pode valer a pena – e é nisso que foca este curso. Baseado em entrevistas com especialistas na área, ele mostrará diferentes teorias e propostas de aplicação, e terminará com o planejamento de um projeto a ser custeado por crowdsourcing. Ele é todo em inglês e exige participação ativa dos alunos toda semana, mas, ao final, dá para conseguir um certificado de conclusão fazendo uma doação ao edX.

Duração: Começa em 8 de outubro e dura seis semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/mitx/mitx-11-132x-design-development-2686

 

6) Introdução à cibersegurança

Não é exatamente fácil entender os conceitos da cibersegurança, mas este curso do Instituto Nacional de Cibersegurança deve dar uma boa base. Ele tratará de padrões e legislação, além de ataques cibernéticos comuns e técnicas para “identificar, detectar e defender sistemas contra ameaças”. Alunos também deverão entender melhor o básico de segurança “pessoal, física, de rede, da web e de redes sem fio”, entre outros temas. O professor é Gary M. Jackson, cientista chefe da Leidos.

Duração: Começa em 22 de setembro e vai até 23 de novembro.
Inscrições aqui: https://www.canvas.net/courses/introduction-to-cybersecurity-1

 

7) Computação: Arte, Mágica, Ciência

Com nome de curso mais básico, ele foca nos princípios da Tecnologia de Informação moderna. O nome brinca com a ideia de que a computação é arte, mágica e ciência, tudo ao mesmo tempo, e as aulas falarão do básico de programação – para que o usuário não seja mais só um consumidor –, passando antes por uma introdução ao cenário atual. Sessões de prática, para tirar os ensinamentos de desenvolvimento do papel, estão previstas, é claro.

Duração: Começa em 30 de setembro e dura sete semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/ethx/ethx-camsx-computing-art-magic-science-2511#.U9v1oPldWAV

 

8) Metadados: Como organizar e encontrar informações

Falamos de dados no segundo curso desta lista, e voltamos a falar deles aqui. Mas o foco destas aulas é um pouco diferente, e envolve especialmente os metadados – os dados sobre dados, em uma explicação mais simples, usados para quase tudo envolvendo a ciência da computação hoje. Os módulos tratarão de descrever melhor esse tipo de informação, mostrando inclusive como ele é usado como uma fonte de informações na web, em bancos de dados e em aplicações ao nosso redor. Uma boa não só para entender isso, mas também para aprender como criar e avaliar metadados. O professor é Jeffrey Pomerantz, da Universidade da Carolina do Norte, e o material está em inglês – mas há opção de legendas para tornar as coisas um pouco menos complexas.

Duração: Começou em 14 de julho e vai até 8 de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/metadata

 

9) Obtendo e limpando dados

Mais um pouco de dados e big data: o curso mostra, em resumo, como obter e separar dados de diferentes fontes, úteis de inúteis dependendo da aplicação que você tem em mente. As aulas mostrarão como conseguir informações da web, de APIs, bancos de dados e outros lugares distintos. Depois, mostrará os básicos de como analisá-las corretamente, fazendo a “limpeza” adequada.

Duração: Começa em 4 de agosto e vai até 1º de setembro.
Inscrições aqui: https://www.coursera.org/course/getdata

 

10) Aprendendo a partir de dados

Já sabe o que são os dados, mas quer saber o que dá para tirar deles? Pois bem, o nome deste curso já diz quase tudo – mas o foco não é bem você, e sim máquinas. As lições, segundo a descrição, seguirão um ritmo de “história”, discutindo o que é aprendizado, questionando se máquinas podem mesmo aprender e mostrando como fazer isso direito. É algo complexo, a as aulas exigirão entre 10 e 20 horas por semana de dedicação do usuário, que precisa entender inglês relativamente bem para aproveitar tudo. O professor é o Dr. Yaser S. Abu-Mostafa, de engenharia elétrica e ciência da computação no Instituto de Tecnologia da Califórnia, o renomado Caltech. Ele também é autor do livro “Learning From Data”, que trata justamente deste assunto.

Duração: Começa em 25 de setembro e dura dez semanas.
Inscrições aqui: https://www.edx.org/course/caltechx/caltechx-cs1156x-learning-data-2516#.U9v12vldWAV

Fonte: Revista Exame.

Uso da tecnologia na educação precisa ser planejado

1 Jul

A Intel divulgou nesta semana um novo recorte de seu “Global Innovation Barometer”, pesquisa que ouviu 12 mil pessoas em oito países. Batizado de “Classroom of the Future” (“Salas de Aula do Futuro”, em tradução livre), o estudo foi focado em educação – e o resultado mostrou que, no Brasil, a 81% dos entrevistados acreditam que o uso de tecnologia nas escolas é inevitável, e que os investimentos do país devem focar mais em um suporte tecnológico para pedagogos.

Ao todo, 77% dos brasileiros ouvidos para a pesquisa acreditam que “escolas e professores devem se apoiar mais na tecnologia para melhorar o sistema educacional”. É um número relativamente maior do que o visto no resto do mundo (69%), e ainda é apoiado pelos 57% dos entrevistados que acreditam que deve haver mais educação tecnológica na escola e pelos 65% que veem uma possível melhora no relacionamento entre professor e aluno com a maior adoção de recursos avançados.

Obtidos entre julho e agosto do ano passado pela Peen Schoen Berland, os números podem até parecer surpreendentes, mas não deixaram Ed Paoletti, gerente de desenvolvimento de negócios para educação da Intel, tão surpreso assim.

Veja a seguir a entrevista com executivo da Intel que fala um pouco da pesquisa e das iniciativas da empresa dentro desta área:

Primeiro, o que você achou dos números mostrados pela pesquisa?
Ed Paoletti: Essa expectativa otimista do brasileiro em relação ao uso da tecnologia é algo que eu vejo como realmente positivo. Pelos alunos e pelos professores, isso pode trazer uma melhora na educação. E acho até que essa visão [dos entrevistados para a pesquisa] faz muito sentido, até porque a Intel tem uma atuação forte em tecnologia na educação, que já vem de muitos anos – e nós acreditamos que o resultado dessa pesquisa é um reflexo da realidade, de que a tecnologia, quando bem aplicada, pode sim trazer benefícios e uma melhora nos resultados da educação, do ensino e da aprendizagem.

Por bem aplicado, você quer dizer o quê?
Ed Paoletti: Para você poder implantar um projeto de tecnologia na educação, vários aspectos precisam ser trabalhados. E até, de certa forma, seguindo uma ordem, para que o resultado final seja bom. Um ponto fundamental, por exemplo, é a existência de uma política clara para o uso de tecnologia na educação. Quando falamos de governo, é uma política pública. Se for uma instituição privada, é preciso haver uma norma muito específica, colocando objetivos claros para essa adoção. A partir delas, você explica um caminho.

Mas essa parte de definir a importância é só um “primeiro passo”, não?
Ed Paoletti: Quando falamos de educação pública, por exemplo, a política estabelecida apenas começa com a importância do uso da tecnologia na educação. A partir disso, outros pontos fundamentais vão entrando na fila. A formação e o desenvolvimento dos professores, por exemplo: é essencial que eles estejam bem informados na questão das próprias disciplinas com as quais eles trabalham e na da tecnologia, que pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento do trabalho dele no processo de ensino a aprendizagem. Isso sendo colocado como política faz com que surjam programas governamentais em todos os níveis, para impulsionar a formação de professores. E esse é um ponto. Outro é definir como os conteúdos educacionais e didáticos serão trabalhados dentro da política da escola. Uma vez que você tem um currículo já bem definido, como começar a trazer elementos digitais para ser trabalhados dentro do projeto? Existe uma grande seleção que pode ser feita, com vários tipos de conteúdo, abertos, livres ou comerciais. E depois, para avaliar os resultados, você tem que pensar em quais são as métricas que irá utilizar para fazer o acompanhamento da implementação do projeto, a partir dos objetivos que você quer atingir.

E como são definidas as tecnologias que serão usadas em uma iniciativa assim?
Ed Paoletti: Escolhida toda a estratégia, vem essa questão. E aí entram todos os requisitos para poder iniciar um projeto assim: conectividade, intraestrutura da escola… Quando se fala de Brasil, essa última parte passa até por saber se a escola tem alimentação de energia suficiente para comportar muitos equipamentos funcionando dentro dela. Todos esses aspectos têm que ser pensados, trabalhados dentro de um projeto, de um cronograma. É algo bastante complexo, e a implementação vai ser em fases – a tecnologia começa a entrar na escola, mas de forma gradual. Primeiro os professores precisam se apropriar do uso da tecnologia, fazer seus planejamentos de aula usando ferramentas tecnológicas. E a partir disso, ela vai chegando dentro da sala de aula, para os alunos – uma etapa bem evoluída em uma boa implementação.

Em suma, é algo bem mais complexo do que aquela ideia de dar um tablet na mão de criança?
Ed Paoletti: Exato, é muito além disso, porque se você coloca um tablet ou qualquer equipamento de uma vez na mão dos alunos, você causa uma ruptura, e os resultados são imprevisíveis. Pode acontecer de a experiência fazer a escola entrar em um caos de conectividade e de dispersão na sala de aula, deixando o professor complemente perdido, sem saber por onde começar, por exemplo. Mas também pode ser que, de repente, o docente, até por uma natureza dele mesmo, por já ter trabalhado com isso anteriormente, consiga fazer esse trabalho em sala de aula. Porque a grande dificuldade é essa: como o professor vai fazer essa coordenação da sala, nesse novo cenário em que os alunos estão todos conectados? Se não for bem coordenado, dentro de um processo planejado, pode gerar o caos. É claro que aí são várias linhas, e há opiniões diferentes quanto a isso. Existem aqueles que acreditam que tudo tem que entrar primeiro na bagunça mesmo, para depois naturalmente se encontrar. Ou aqueles a favor do planejamento, algo mais ortodoxo – e a minha opinião pende mais para esse lado.

Você se lembra de algum exemplo real de boa implementação de tecnologia na educação?
Ed Paoletti: Vi acontecer em escolas privadas, que também têm esse perfil mais ortodoxo. Primeiro, em termos de tecnologia, ela começou com os laboratórios de informática e partiu para os computadores na sala de aula, mas voltados para projeção de conteúdo, basicamente. Depois, começaram com o uso de tablets nas primeiras séries, da pré-escola, para fins lúdicos, com games e apps artísticos até. E agora eles estão iniciando a experiência no ensino fundamental. Escolheram o novo ano, no caso, e todos os alunos de lá vão usar tablets. Mas teve um processo por trás: quais aplicativos seriam utilizados em cada disciplina? Em que momentos a tecnologia seria inserida dentro do plano de aula? Isso dando resultado, certamente será expandido para outras salas de aula. Há, portanto, formas e formas, mas eu diria que aquela com a maior chance de sucesso é a pensada – e que envolva inclusive coisas muito simples. Por exemplo, se você entra em uma sala de aula, a rede Wi-Fi tem algum problema e o professor não sabe resolver e não tem quem chamar: ele pode perder metade da aula para tentar arrumar e não conseguir. Em uma ocorrência assim, qual o plano B? Como o docente sai dessa situação sem perder o fio da meada? Quem é que vai de fato ter esse papel de ajudar o professor a fazer a tecnologia funcionar? Tudo precisa ser o mais transparente possível para ele dentro da sala. Até porque o objetivo dele não é conhecer a ferramenta a fundo, a ponto de saber resolver um problema técnico. Tudo isso tem que ser pensado.

Você mencionou que a Intel já trabalha com a educação faz alguns bons anos. Quais as iniciativas principais da empresa hoje nessa área?
Ed Paoletti: Nossa primeira atuação na educação foi (e ainda é) ligada à formação dos professores. Começou lá atrás, há mais de 10 anos, com programas do tipo, para auxiliá-los no uso de tecnologia. E esses programas continuam, são feitos normalmente em convênios com governos ao redor do mundo. No Brasil, já foram mais de 300 mil docentes formados por essas iniciativas, que visam ajudar mesmo os que não tenham nenhum contato com tecnologia a desenvolver planos de aula utilizando-a – e até com pensamentos em torno do ensino voltado a projetos, para o ensino multidisciplinar. E começou aí, mas visando mais o uso laboratorial de tecnologia na escola. Então, cerca de oito anos atrás, começaram os primeiros projetos mundiais de “um computador por aluno”, e começamos a criar voltados para isso. Nosso netbook educacional surgiu aí, e começou a ser trabalhado com governo, inclusive o do Brasil. Em cima disso, desenvolvemos software que acompanhavam essa plataforma educacional, e hoje estamos com tablets híbridos, que viram notebooks. E essa tecnologia, claro, é pensada, inclusive na parte da robustez – as implementações podem ser feitas com crianças, que jogam coisas sobre o aparelho. A ideia também envolve tecnologias que inibem o furto do equipamento, programas voltados para a colaboração em sala de aula, entre outros pontos.

Recentemente a Intel adquiriu a Kno, que é voltada para gestão e distribuição de conteúdos. Foi uma mudança de rumos ou mais uma ampliação dos atuais mesmo?
Ed Paoletti: Fomos subindo na cadeia de valor, de solução mesmo. Imagine: com o advento dos livros digitais e o uso cada maior deles dentro da educação, como vamos administrar e distribuir esse conteúdo dentro da rede da escola? Como o professor poderia trabalhar esse conteúdo todo na sala de aula, em um ambiente colaborativo? A Intel não entra na questão do material em si, porque isso ela deixa a cargo dos responsáveis pela escola e dos criadores do conteúdo mesmo – as editoras tradicionais e os desenvolvedores de software que se especializam em educação para criar aplicativos didáticos.

Aproveitando o nome do recorte do estudo, “Classrooms of the Future” (Salas de Aula do Futuro), o que você e a Intel veem como o futuro da tecnologia nas salas de aula?
Ed Paoletti: Nós vemos para um futuro próximo a adesão e proliferação, um maior interesse, de novos dispositivos multifuncionais, que possam ser tanto tablets quanto notebooks. Eles podem permitir tanto consumir conteúdo – algo fundamental para livros digitais – quanto criá-lo. Nós acreditamos que o uso deles crescerá nos próximos meses ou dentro de um ano e pouco, e temos toda uma linha de desenvolvimento na nossa divisão de soluções para educação. Quanto a visão de uma “sala de aula do futuro”, eu até aconselharia ver um vídeo do Project Bridge, “projeto ponte” [abaixo]. Ele traz uma sala de aula toda aparelhada, mostrando como um professor consegue trabalhar vários conceitos e conhecimentos dentro de uma aula voltada a um projeto. O docente tem como objetivo desenvolver uma ponte mesmo, e em torno disso trabalha vários conceitos, passando por matemática, física, artes, etc. Ele trabalha de forma colaborativa com os alunos, que desenvolvem os projetos tanto dentro quanto fora da sala de aula. E as tecnologias envolvidas não são tão diferentes do que vemos hoje – só que elas estão juntas. Você vê lá ali os dispositivos híbridos comentados antes, lousas interativas de uma próxima geração, toda a parte de comunicação, impressoras 3D, entre outros.

http://www.youtube.com/watch?v=BYMd-7Ng9Y8#t=76

Fonte: Revista Info.

10 Livros para Designers Instrucionais (lista 2014)

2 Mar

Lista com 10 livros que todos os designers instrucionais deveriam ler em 2014.

 

1) O Guia de Treinamento Virtual: Como projetar, fornecer e implementar Aprendizagem On-line ao vivo por Cindy Huggett

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Se você está pensando em treinamento on-line síncrono como parte de sua estratégia de blended learning, você vai querer esse livro ao seu lado. A autora orienta você nas primeiras etapas de preparação de sua organização e seleção de tecnologia. Para o projeto, ela aborda como criar sessões interativas e como preparar os facilitadores, produtores e participantes. O Guia também abrange pré-preparação e pós-evento, edições especiais e tendências futuras.

 

2) Interface Design for Learning: Estratégias de Design para experiências de aprendizagem por Dorian Peters

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A autora deste livro define a interface de modo geral para incluir multimídia e design visual, design e arquitetura de informação, usabilidade e interações baseadas em tela. Neste livro, Peters reúne diretrizes e estratégias para uma variedade de interfaces.

O livro começa com uma visão geral das teorias da aprendizagem, o eLearning e um “curso intensivo” de conceitos importantes. Cada capítulo depois, apresenta um aspecto da aprendizagem com o conteúdo de fundo e um monte de estratégias baseadas em princípios eficazes.

 

3) O Manual de Instruções eLearning Really Useful: O seu kit de ferramentas para colocar em prática o e-learning por Ron Hubbard

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Este livro apresenta muitos dos heróis em nossa indústria. Esta é uma coleção de escritos sobre muitos aspectos da concepção e construção de aprendizagem on-line. Você encontrará orientações práticas sobre convencer sua organização, otimizando para a cognição humana, seja para construir in-house ou terceirizar, a aprendizagem informal e social, a aprendizagem móvel, aprendizado baseado em jogos, gerenciamento de aprendizagem e muito mais.

 

4) Social: Por que nossos cérebros são com fios para se conectar por Matthew D. Lieberman

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Relevante à teoria e aplicação de aprendizagem social, este livro nos ajuda a compreender a necessidade humana convincente para conexão. Não só as pessoas têm uma necessidade de contato social, temos a capacidade de mentalizar, ou para compreender e prever as mentes dos outros.

O autor revê a evidência para o “cérebro social Hipótese” . A teoria refere que o grande tamanho do cérebro humano existe para a capacidade de ligar e cooperam uns com os outros. Isto permite-nos a viver em grupos, o que aumenta as chances de sobrevivência. Através de alianças e amizades, podemos superar a desvantagem de viver em um grupo (competição), enquanto as vantagens são enfatizadas.

 

5) Soft-fio: Como a Nova Ciência da Plasticidade Cerebral pode mudar sua vida pelo Dr. Michael Merzenich, PhD

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O livro apresenta um caso convincente contra a crença tradicional de que o cérebro humano é imutavelmente ligado durante os primeiros anos de vida. Este livro desmistifica décadas de pesquisa cerebral. Embora você possa encontrar o processo de envelhecimento do cérebro que ele descreve como pessimista, em última análise, o livro oferece uma perspectiva otimista baseada em evidências sobre como o cérebro está continuamente revisando-se. Os últimos capítulos fornecer orientações práticas sobre a manutenção da aptidão do cérebro e nitidez em toda a sua vida.

 

6) O Sketchnote Handbook: O Guia Ilustrado para Nota Visual Tomando por Mike Rohde

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Imagine que você está em uma reunião e seu cliente ou chefe não obter o conceito de que você está tentando se comunicar. Você tirar o seu bloco de notas e lápis e rapidamente marcar suas ideias em esboços. De repente, todo mundo entende! Esta é outra vantagem de aprender a fazer esboços de taquigrafia.

Todo o livro é ilustrado, para fazer uma experiência de leitura animada e divertido. Mike é mais um daqueles verdadeiros crentes que todos possam esboçar. Se você pode fazer marcas, você pode aprender a desenhar. Você pode baixar um capítulo de O Manual Sketchnote aqui 

 

7) A Revolução Doodle: Descubra o Poder pensar diferentemente por Sunni Brown

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Se você não acha que rabiscar é uma habilidade importante, você provavelmente não esbarrou autor Sunni Brown. Sua pesquisa mostra que rabiscar ajuda as pessoas a fazer descobertas mentais e inovar. Este livro te ajuda a melhorar suas habilidades de esboço, uma importante habilidade de comunicação empresarial.

 

8) Design Digital Essentials: 100 maneiras de projetar Better Desktop, Web e Mobile Interface por Rajesh Lal

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Rajesh Lal organiza este livro em torno de padrões encontrados em design de interface gráfica do usuário. Em seguida, ele apresenta as melhores práticas, as diretrizes de design e regras de experiência do usuário para cada padrão. O livro cobre todos os tipos de produtos, desde a área de trabalho para telas touchscreen.

 

9) Revolucione Learning & Development (L&D): Desempenho e Estratégia de Inovação para a Era da Informação por Clark Quinn

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O livro está organizado em quatro seções que contam a história de como e por que a L&D precisa mudar. Primeiro, Quinn fornece evidências de como o mundo está se movendo mais rápido do que o grupo L&D. Em segundo lugar, é uma revisão das alterações no mundo que não estão sendo contabilizados de L&D, tais como avanços tecnológicos, organizacionais e ciência do cérebro. A terceira seção mostra um retrato imaginário com a visão da própria L&D. A seção final apresenta passos para fazer melhorias práticas. Ela também olha para o futuro da L&D.

 

10) Show and Tell: Como todo mundo pode fazer apresentações extraordinárias por Dan Roam

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Dan Roam é um especialista em comunicação visual e autor do já famoso. Este livro aborda os conceitos que são aplicáveis no design de experiência: as três regras de mostrar e contar. São eles: (1) Conduzir com a verdade e o seguir o coração. (2) Conduzir com uma história e compreensão. (3) Passe com o olho e a mente vai seguir. Talvez a essência do livro é capturado nesta declaração do autor: “Se eu te dizer a verdade, se eu contar uma história, e se eu contar essa história com fotos que eu possa mante-lo colado ao seu assento. Deixe-me mostrar-lhe como.“

 

Fonte: Connie Malamed / Adaptação: Edutecno

Big Data no e-Learning

7 Aug

O Big Data é utilizado em tecnologia da informação para armazenar grande quantidade de dados. É a ferramenta de gestão do momento utilizada no mundo inteiro pelas grandes empresas em diversos nichos.

Podemos aproveitar os benefícios do Big Data na educação para armazenar, localizar e extrair dados que permitem mapear e analisar informações importantes para definir práticas pedagógicas mais eficientes e obter melhores resultados. Mas se ele é tão importante, especialmente na tomada de decisão, por que o mercado educacional utiliza pouco esse recurso? Podemos associar a falta de uso desta ferramenta ao desconhecimento dos professores e dos profissionais de RH, responsáveis pelos programas de educação corporativa. A tendência é que professores e profissionais de RH se aproximem cada vez mais da área de TI e aproveite os recursos de Big Data para entender melhor os alunos analisando as informações extraídas e disponibilizando as melhores soluções educacionais.

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Atualmente, para armazenar os dados dos alunos e dos cursos, o mercado de e-learning utiliza os recursos do SCORM (Sharable Content Object Reference Model), que é um conjunto de normas técnicas utilizadas nos cursos online. O padrão SCORM é responsável pela comunicação entre o curso online e o LMS (Learning Management System) que mostra os dados em formato de relatório. O SCORM define duas categorias de metadados: do curso e do estudante. O metadados do curso é relacionado ao conteúdo e aos recursos que fornecem meios para busca e recuperação de objetos em repositórios. A outra categoria é utilizada para rastrear os perfis e performances dos alunos. O SCORM também descreve métodos para conduzir as comunicações entre o curso e o LMS. Inclui a comunicação sobre a situação do curso, ou seja, quais materiais estão sendo apresentados para o estudante, assim como informações sobre o progresso do aluno durante o curso. Basicamente, o padrão SCORM apresenta apenas as seguintes informações: quem realizou o curso, qual a nota obtida, quantos acessos e onde parou no curso. Os dados disponibilizados pelo SCORM são poucos, comparados aos recursos que a ferramenta de Big Data pode oferecer. Sua grande vantagem é o reaproveitamento dos cursos para funcionar em diversas plataformas (LMS) que utilizam este padrão.

O Big Data permite trabalhar com grandes volumes de dados, ao contrário do padrão SCORM que só possibilita quatro ou cinco informações/relatórios. Com os diversos dados, podemos transformá-los em informações úteis para melhorar as formas de ensino/aprendizado. Também podemos identificar habilidades que precisam ser desenvolvidas entre os alunos para alinharem-se às necessidades ou tendências de mercado. O objetivo é tirar o máximo proveito dos recursos e dispositivos tecnológicos disponíveis para apurar dados, entender os alunos, mapear suas competências e investir em treinamentos adequados com precisão e inteligência.

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Assim como Netflix possui sistema de recomendação de filmes para cada usuário, com o Big Data no e-learning, podemos, por exemplo, recomendar cursos aos alunos e definir trilhas de aprendizagem baseadas em suas referências de estudo e necessidades de formação destinada a sua atuação profissional. Use, extraia os dados dos cursos e dos alunos e faça um bom proveito desta tecnologia que já está disponível na área educacional.

O modelo de negócio do MOOC

2 Aug

Os cursos no formato MOOC (Massive Open Online Course) chegaram com força no Brasil. A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Brasília (UnB) já disponibilizam cursos neste formato. A Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) também criou um projeto piloto de língua portuguesa com a plataforma Redu que teve 5 mil inscritos.

A primeira Universidade a apostar no MOOC foi a Stanford em 2011 com o curso de Inteligência Artificial que atraiu 160 mil alunos. Atualmente, a principal plataforma desta modalidade é o Coursera.org que reúne 62 instituições e tem aproximadamente 4 milhões de usuários.

O grande problema do MOOC é a taxa alta de evasão. Como os cursos são livres, gratuitos e qualquer pessoa pode fazer a inscrição, muitos alunos não concluem os estudos. O desafio para solucionar esse problema é pensar em estratégias para fazer com que os alunos cheguem ao fim dos cursos.

Além da evasão, outro problema encontrado pelas universidades que oferecem MOOCs é como comprovar o que o aluno aprendeu. Os métodos de avaliação não estão consolidados. Para obter um certificado em alguns cursos é preciso fazer uma prova presencial. Algumas plataformas que oferecem os cursos no formato MOOC, como o Coursera.org, já estão cobrando dos alunos para realizar a prova e emitir o certificado. Acredito que esse formato será o modelo de negócio adotado pelas instituições que oferecem os cursos nas principais plataformas.

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Você pode encontrar MOOCs nas principais plataformas:

edX – http://www.edx.org/
Plataforma criada pelas universidades americanas Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Coursera –
http://www.coursera.org/
Existe o projeto Coursera Brasil em parceria com a Fundação Lemann.

Udacity – http://www.udacity.com/
Oferece cursos online gratuitos na área de Tecnologia e Ciências.

NovoEd – http://www.novoed.com/
Plataforma criada pela Universidade de Stanford.

Veduca – www.veduca.com.br
O portal possui os MOOCs de Física Básica e Probabilidade e Estatística, que já contam com mais de 14 mil inscritos.

Mooc de língua portuguesa – www.redu.com.br/moocs/preview
Projeto piloto PUC-SP em parceria com a plataforma Redu.

 

Referências:
pinterest.com/serkanokur/infographics/
estadao.com.br/educacao
studyusa.com/blogs/studylifeusa

O futuro das tecnologias na educação

15 Jul

A área educacional está vivendo uma mudança drástica decorrente dos avanços tecnológicos que estão evoluindo cada vez mais rápido. Acredito que essa mudança está melhorando o processo de ensino e de aprendizado quando os professores e os alunos utilizam as tecnologias corretamente. Atualmente, é possível utilizar recursos como vídeos, realidade aumentada, games e livros interativos para aprender e ensinar.

O futuro da educação será cada vez mais digital e ultrapassará as barreiras das quatro paredes da escola tradicional. A sala de aula física será aposentada porque o mundo é o local da educação do futuro.

A tecnologia pode transformar nossas vidas em experiências de aprendizagem. O futurista Michell Zappa elaborou o infográfico abaixo com as tendências das tecnologias para diversas áreas e tentou prever seus impactos até 2040.

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O vídeo abaixo mostra o depoimento de alguns inovadores em educação como o Dr. Sugata Mitra (professor visitante no MIT), Sal Khan (fundador da Khan Academy) e Dr. Catherine Lucey (Vice-Reitor da Educação da UCSF).

Future Learning Short Documentary