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M-Learning: o mercado se abre para essa tendência

25 Mar

Como as mudanças acontecem com muita velocidade e dinamismo, o tempo para capacitação é cada vez mais escasso. Para sanar os problemas de falta de estudo por causa de tempo, os dispositivos móveis tem um papel fundamental neste processo. É nesse momento que apresentamos o Mobile Learning, ou m-learning como é chamado no mercado. O m-learning possibilita o acesso às tecnologias de informação e comunicação em qualquer momento e lugar através de ferramentas simples como o smartphone ou o tablet.

Sabemos que a utilização de dispositivos móveis não para de crescer, e com isso, o ambiente tradicional de TI nas empresas está em constante mudança. Cerca de 90% das companhias já implementaram dispositivos móveis – a maioria smartphones – a tendência é que a maioria delas passe a utilizar tablets ainda em 2013.

A questão é: por que as empresa que desenvolvem tecnologias para e-learning ainda custam a adaptar-se a esse novo mercado tecnológico?

O mercado hoje evidencia a tendência à incorporação de soluções educacionais em dispositivos móveis (m-learning) na educação corporativa online, que por sua vez, traz benefícios significativos para o ensino e aprendizado formal e informal.

É por isso que, após a integração das empresas TAEX e Gestum, um dos desafios da empresa passou a ser o desenvolvimento de soluções educacionais multimídia como serious-games, e-learning, ambiente virtual de aprendizagem, e-book, videoconferência, mobile-learning (m-learning) e software de autoria para desenvolver cursos online. Destes, o que mais tem provocado à equipe uma intrigante sensação de desafio é o desenvolvimento de cursos Multiplataformas, entre elas o m-learning.

Como o mercado de trabalho está em constante evolução pelo avanço das tecnologias, novas formas de agir e pensar sobre a relação entre educação, ensino e aprendizagem acabam criando nas empresas a busca pela capacitação e atualização dos recursos educacionais que possam potencializar o aprendizado. Atualmente, as empresas estão capacitando seus colaboradores através de cursos presenciais, virtuais (e-learning) e mistos (blended-learning). Porém, mesmo com a aplicação de tecnologia aplicada à educação empresarial, os cursos em e-learning tem sido restrito ao acesso via computador, o que se limita a um lugar fixo, não sendo possível sua mobilidade. O colaborador de uma empresa, então, precisa adaptar sua agenda dentro do local de trabalho para viabilizar algumas horas de aprendizagem e o aluno da faculdade teria que executar os cursos em casa ou dentro da faculdade.

Neste contexto, o m-learning facilita o acesso aos recursos pedagógicos, atendendo as necessidades de aprendizagem imediata, mas com flexibilidade, interatividade e mobilidade para atender as necessidades de aprendizagem em qualquer hora e lugar.

Não acredito que devemos comparar o e-learning com o m-learning, mas entender que são tecnologias que se complementam e se adaptam à realidade do aluno, pois é claro que a tendência da educação corporativa é superar as limitações e as barreiras de tempo e espaço. Tudo a favor do aluno e da evolução da empresa.

Os dispositivos móveis mais utilizados atualmente como smartphones e tablets mudaram a tradicional interação humano-computador com a substituição do uso do mouse, pois esses dispositivos utilizam a tecnologia touch screen (tela sensível ao toque). Porém, ainda há no mercado de e-learning uma resistência aos dispositivos móveis. Isso porque os dispositivos móveis mais utilizados hoje têm monitores menores, touch screen e não aceitam a tecnologia Flash, o que os torna incompatíveis com grande parte dos cursos online desenvolvidos hoje no Brasil.

Mas, posso garantir que essa realidade tem mudado. Com a nova tendência, o mercado tem exigido estudar novas formas de adaptação, desde o desenvolvimento do curso, passando principalmente pela programação e finalizando na aplicação aos alunos.

O que buscamos hoje é desenvolver cursos em HTML5, que, apesar de possuir maiores restrições e algumas dificuldades, tem um resultado tão bom quanto os desenvolvidos em Flash e são aceitos em todos os sistemas operacionais, facilitando, por exemplo, o acesso ao curso em um transporte público ou em uma viagem de negócios.

Esse mercado veio para ficar e a tendência é que o m-learning seja apenas o precursor de um ilimitado mercado da educação à distância.

Podemos pontuar algumas transformações que o m-learning fará no mercado de EaD:

1. As tecnologias disponíveis para m-learning potencializam os processos de ensino e de aprendizado corporativo facilitando a capacitação dos colaboradores com os recursos da mobilidade.

2. Existe uma grande demanda em desenvolvimento de m-learning, pois os cursos virtuais utilizados pelas empresas não se adaptaram aos dispositivos móveis devido à resolução de tela, usabilidade e linguagem de programação.

3. A utilização de dispositivos móveis não para de crescer e até final de 2013, os telefones celulares ultrapassarão os computadores pessoais como dispositivo mais comum para acesso à web.

4. É cada vez mais necessária a criação de metodologias para desenvolver cursos eficazes de m-learning.

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Esse artigo foi publicado na Revista T&D.
Por Vinicius Araraki

B-Learning: pontos desfavoráveis da modalidade virtual (parte 5 de 5)

17 Mar

Este é o último texto sobre Blended Learning. Ao longo de 3 semanas, publiquei 5 posts sobre os pontos favoráveis e desfavoráveis das modalidades presencial e virtual de ensino/aprendizado.

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Na modalidade virtual, uma das maiores dificuldades é a resistência na implementação desta metodologia. Segundo Ricardo (2005), em momentos de crise, as maiores chances de sobrevivência não necessariamente estão nas mãos dos mais fortes ou mais inteligentes, mas sim nas daqueles que se adaptam melhor e mais rapidamente às mudanças. Nesse caso, até mesmo a tecnologia, entendida como o conhecimento aplicado na criação ou no aperfeiçoamento de produtos e serviços, possibilita a valorização do fator humano e deve ser encarada como um benefício pelas pessoas que apresentam resistência à modalidade.

Para Rosenberg (2008) seria muito bom acreditar que a simples aplicação de novos métodos e tecnologias promoveria uma fantástica revolução no aprendizado organizacional. Mas é um engano imaginar que apenas a implantação de uma arquitetura de aprendizado e de desempenho habilitaria uma empresa inteligente, pois somente a implementação não é uma mudança comportamental. A gestão da mudança é composta de uma série de estratégias que focam em garantir que uma organização e seus funcionários estejam comprometidos e sejam capazes de executar estratégias de negócios orientadas ou habilitadas pela inovação. Sua meta é fazer com que uma empresa avance na direção de seus objetivos ao melhorar a presteza e a motivação da força de trabalho em aceitar e tirar proveito da mudança.

Além da resistência na implementação, um ponto desfavorável na modalidade virtual é a dificuldade de prender a atenção da pessoa e garantir seu envolvimento e participação, de acordo com Tori (2010).

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De acordo com Ricardo (2005), a defasagem das organizações não será solucionada apenas com a inclusão do computador conectado à internet. O essencial é uma aprendizagem baseada na comunicação que não separa emissão e recepção, mas que cria conhecimento a partir da participação conjunta.

Já Rosenberg (2008) cita como pontos desfavoráveis na modalidade virtual a falta de confiança em algo novo, além da falta de reflexão, diálogo e feedback, presentes na modalidade presencial.

 

Referências:

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

MOOC

14 Mar

Neste post, vou definir o conceito MOOC – Massive Open Online Course (Curso Online Aberto em Massa) e mostrar o seu lado “negro”.

Um curso MOOC é aberto (gratuito) e visa o acesso e a participação em grande escala. O ano passado (2012), tornou-se o ano do MOOC com a expansão de plataformas como Coursera, o Udacity e OpenClass.

Conheça no vídeo abaixo o que é um MOOC e como ele funciona:

 

O MOOC também tem gerado críticas e questionamentos como mostra o infográfico abaixo:

 

Acho que o MOOC não é “modinha” e veio para ficar (principalmente na educação informal), pois é uma forma de aprendizado virtual que estimula a interatividade entre os participantes. Muitos MOOCs foram desenvolvidos na teoria conectivista de George Siemens e Stephen Downes, enfatizando que a aprendizagem e o conhecimento surgem a partir que uma rede de conexão.

B-Learning: benefícios da modalidade virtual (parte 4 de 5)

12 Mar

De acordo com Rosenberg (2008), é possível suprir as necessidades da modalidade presencial com a modalidade virtual, pois enquanto nas atividades presenciais há maior contato entre os participantes, feedback instantâneo entre outras vantagens, nas atividades virtuais a aprendizagem pode ser complementada, reduzindo a necessidade de encontros presenciais. Afirma ainda que, se na modalidade presencial é mais fácil socializar e proporcionar feedbacks, nas atividades virtuais é possível atender a diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.

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Embora a modalidade presencial continue tendo um papel importante, não pode ser o único ou mesmo o modelo-padrão. Similarmente ao cursos presenciais, o propósito dos cursos virtuais é fornecer instrução: um conjunto estruturado de atividades desenhadas para atingir objetivos específicos de aprendizado e o objetivo esperado das duas modalidades é a construção de habilidades específicas e desenvolvimento de competências.

Superando os limites de uma sala de aula, o curso virtual pode contribuir com pessoas que estejam dispersas geograficamente, possibilitando com isso a participação de números elevados de pessoas em um curso. Essa particularidade pode melhorar a eficiência do curso, possibilitando que mais instruções sejam transmitidas a mais pessoas sob um custo menor. Os conteúdos de um curso podem ser divididos em módulos menores, oferecendo às pessoas mais flexibilidade na realização. Além disso, a capacidade de envolver mais pessoas rapidamente pode ser uma vantagem estratégica significativa. Muitas empresas encontram dificuldades em treinar profissionais com suficiente agilidade e quando os profissionais têm acesso mais direto à instrução por meio da tecnologia, a vantagem competitiva, sob a forma de um tempo mais curto para obtermos a competência, é autoevidente. Outro ponto favorável é a possibilidade de atualização do conteúdo de um curso virtual no momento em que há mudanças, aumentando a habilidade da empresa de satisfazer as necessidades de pessoas dispersadas que confiam em conteúdo preciso para executar seus trabalhos.

Segundo Eboli (2004) a flexibilidade é um ponto importante, pois assistir a uma aula no domingo de manhã ou à noite porque é o único momento disponível na semana, especialmente para as pessoas que apresentam maior facilidade de concentração naquele período, contribui muito para a aprendizagem.

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dentre as quais, não podemos deixar de registrar a maior adequação das
soluções a distância à realidade do mundo dos negócios, e mais precisamente
às exigências de gestão de pessoas.
(Ricardo, 2005, p. 202).

 

Referências:

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

Learning Solutions 2013

11 Mar

Nesta semana, a comunidade de eLearning se reúne para aprender, compartilhar e se conectar em torno de um objetivo comum: criar experiências de aprendizagem mais envolvente e eficaz.

O evento Learning Solutions 2013 Conference & Expo acontece em Orlando nos EUA entre os dias 13-15 de março. Ele é organizado em três áreas: Gestão, Desenho e Desenvolvimento. É projetado para ajudar todos os profissionais de educação. Clique aqui para acessar o site do evento.

B-Learning: pontos desfavoráveis da modalidade presencial (parte 3 de 5)

8 Mar

Como pontos desfavoráveis na modalidade presencial Rosenberg (2008) e Tori (2010) citam que em uma aula expositiva para um grande número de profissionais a presença física do instrutor pode servir para encobrir deficiências pedagógicas e de preparação de aulas, além de das limitações de uma sala de aula não consegue ter escala, sendo limitada sua capacidade de atender a demanda pelo quadro de instrutores disponível e tamanho do espaço físico. Quanto maiores a demanda e o senso de urgência, mais tênue é a capacidade da organização de atender as necessidades por meio de um curso presencial de qualidade.

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Além disso, a sala de aula não consegue lidar com a velocidade com que o conhecimento muda, requerendo treinamentos dispendiosos. Esse problema é exacerbado conforme cresce o número de pessoas que precisam se atualizar. Além disso, há um custo alto se os que demandam atualização ou novo conhecimento têm de esperar por uma vaga em uma sala de treinamento a ser aberta. Os cursos presenciais também não costumam permitir uma programação flexível, em contrapartida aos virtuais, que são descentralizados e flexíveis.

Outro ponto importante é a falta de instrutores qualificados, pois nos cursos presenciais, os instrutores devem ser especialistas no assunto e ter a experiência necessária para ensinar. Se eles não forem especialistas e se não tiverem conhecimento em métodos de ensino, o aprendizado pode ficar prejudicado. A consistência e padronização da mensagem também podem ser pontos desfavoráveis, pois a existência de inúmeros instrutores, bem como a disseminação pelo tempo e distância, nem sempre pode ser confiada como fornecedora de uma mensagem consistente. A expertise e experiência dos instrutores podem ser divergentes e criar situações nas quais diferentes grupos de pessoas ouvem diferentes coisas e recebem instrução heterogênea, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

B-Learning: benefícios da modalidade presencial (parte 2 de 5)

5 Mar

Vamos começar pela modalidade presencial que é a mais utilizada atualmente. Na sequencia, publicarei os pontos desfavoráveis nesta modalidade.

De acordo com Tori (2010), as atividades educacionais desenvolvidas de forma presencial facilitam a interação entre o participante e instrutor e entre os próprios participantes, além de propiciar ao instrutor a obtenção instantânea e contínua de feedbacks.

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Como afirma Rosenberg (2008), a modalidade presencial é o método mais famoso de promoção do aprendizado. Os benefícios são inúmeros, como o fornecimento e desenvolvimento rápidos, especialmente para pequenos grupos de pessoas; um instrutor especialista liderar o processo de aprendizado, que é particularmente importante se o conteúdo for novo, irregular ou complexo. Além disso, as atividades presenciais proporcionam ótimas oportunidades para o trabalho em equipe, solução grupal de problemas e formação de vínculos entre os participantes. Também é possível que instrutores qualificados observem e promovam feedback especializado, atuando como conselheiros em tempo real, podendo facilitar discussões profundas, determinar a fase de experimentações e ajudar os participantes a lidar com fracassos e riscos.

A tecnologia ainda não consegue substituir o contato presencial, mas basta planejar encontros ao vivo dos participantes de cursos virtuais para aumentar a sociabilidade, colaboração e engajamento, reduzindo a evasão e aumentando o aproveitamento, de acordo com Tori (2010).

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Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

B-Learning: benefícios das modalidades presencial e virtual (parte 1 de 5)

1 Mar

Juntas, as duas modalidades podem trazer benefícios, à medida que cursos presenciais ampliarem a utilização de recursos virtuais e cursos virtuais incorporarem mais atividades presenciais. Dessa forma, ficará cada vez mais difícil separar essas modalidades de ensino. Os resultados obtidos através da utilização das duas modalidades de aprendizagem, chamado blended learning (b-learning), vem despertando interesse crescente entre pesquisadores e educadores, de acordo com Tori (2010).

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Para Ricardo (2005) as organizações educacionais e corporativas precisam integrar o presencial e o virtual, com o objetivo de garantir a aprendizagem, pois é possível encontrar na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico, da interação do presencial e do virtual.

Quando questionado se a educação a distância substituiria a forma tradicional de ensino ou se é um complemento, o professor Frederic Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, disse que a resposta certa eram as duas coisas, pois professores desatualizados deveriam ser substituídos pelos atualizados e dinâmicos de outros locais, e estes poderiam ser ‘transportados’ virtualmente para qualquer lugar, segundo Eboli (2004).

Para Rosenberg (2008), muitos dos atributos de uma organização que aprende são mais humanos que tecnológicos, como os pontos citados de confiança, reflexão, diálogo e feedback que, de modo geral, são mais bem transmitidas sob um modo pessoal. No entanto, a tecnologia oferece muitas oportunidades para capturar e aumentar conhecimento e, depois, torná-lo acessível a mais pessoas, complementando as interações pessoais mais difíceis em um mundo virtual, descentralizado, dos dias de hoje.

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As duas modalidades quando bem utilizadas para a apropriada necessidade de aprendizado e desempenho efetivamente apresentam resultado. A empresa inteligente faz uso da integração sistemática de abordagens eletrônicas e não-eletrônicas, visando facilitar o aprendizado e o apoio formal e o informal no local de trabalho, consequentemente, melhorando desempenho, segundo Rosenberg (2008).

 

Referências:

TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac, 2010.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

ROSENBERG, Marc J. Além do e-Learning. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

Desenvolvimento do capital intelectual

27 Feb

De acordo com Ricardo (2005), falar de capital intelectual e gestão do conhecimento é falar de recursos humanos (RH), pois em ambos os casos estamos falando de pessoas, suas competências, habilidades, experiências e conhecimentos. Desenvolver o capital intelectual de uma organização significa desenvolver os talentos que a compõem.

Estratégias educacionais eficazes

Os responsáveis pela concepção, desenho e implementação das ações de desenvolvimento e dos programas educacionais devem aprofundar seus conhecimentos sobre educação, pedagogia e andragogia para definir estratégias educacionais eficazes no que diz respeito à transmissão da cultura organizacional, segundo Eboli (2004).

Um dos principais desafios em recursos humanos é a transformação do conhecimento contido nos indivíduos em conhecimento organizacional de maneira a promover o processo de aprendizagem organizacional, pois as competências essenciais tendem a aumentar na medida em que são utilizadas e compartilhadas, segundo Mundim e Ricardo (2004).

Compartilhar conhecimentos: a principal estratégia de aprendizagem

Segundo Ricardo (2005), compartilhar conhecimentos é a principal estratégia de aprendizagem, pois contribui para que a cultura organizacional caminhe em direção a uma cultura de aprendizagem contínua. Para gerar esse processo de aprendizagem, algumas atitudes são essenciais, segundo FLEURY e FLEURY (1995): busca permanente de inovação; capacitação e qualificação de pessoas; democratização do processo de aprendizagem e compartilhamento dos objetivos organizacionais entre todos os envolvidos.

Desenvolvimento contínuo da cultura de aprendizagem

Para desenvolver esta cultura de aprendizagem contínua, as empresas investem no desenvolvimento das competências dos profissionais que nela atuam e para tanto, as duas modalidades mais utilizadas nas empresas é a presencial e a virtual. A utilização das duas modalidades juntas na estratégia de aprendizagem é chamada de Blended-Learning, ou B-Learning.

Nas próximas semanas, publicarei textos sobre B-Learning, divididos em:

  • Benefícios das duas modalidades (b-learning).
  • Benefícios da Modalidade Presencial.
  • Pontos desfavoráveis da Modalidade Presencial.
  • Benefícios da Modalidade Virtual (e-learning).
  • Pontos desfavoráveis da Modalidade Virtual (e-learning).

 

 

Referências:

EBOLI, Marisa. Educação Corporativa no Brasil: mitos e verdades. 4.ed. São Paulo: Editora Gente, 2004.

RICARDO, Eleonora Jorge. Educação Corporativa e educação a distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

MUNDIM, Ana Paula Freitas; RICARDO, Eleonora Jorge. Educação corporativa: fundamentos e práticas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

Primeiro post

19 Feb

Primeiro post

No meu primeiro post deste blog não poderia ser outro assunto, a não ser, o primeiro dia de aula no mestrado TIDD. Cheguei no campus de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC atrasado, mas desta vez não foi culpa minha, verdade! Hoje, choveu muito em São Paulo, estava um transito caótico, árvores caídas e ruas alagadas pela cidade. Quando entrei no prédio e passei pela portaria, veio um filme na minha cabeça, comecei a lembrar do primeiro dia de aula da faculdade que também cursei neste local. 

Recordações

Comecei a lembrar de muitas coisas boas que aconteceram ao logo dos quatro anos que estudei no curso de Tecnologia e Mídias Digitais, as aulas no laboratório de informática, as palestras no auditório, as conversas nas mesas da cantina da Naide. Fiz muitos amigos e conheci gente bacana que faz parte da minha vida até hoje. Neste local, também foi o meu primeiro estágio na área. Tive a oportunidade de trabalhar no Núcleo de Computação Cientifica por dois anos e meio. Só sai deste estagio quando surgiu a oportunidade de trabalhar com e-learning. Foram bons tempos que não voltam, mas por um acaso do destino, estou tendo o prazer de voltar às raízes acadêmicas estudando na minha área de trabalho com professores que são referências no mercado.

Aula

Como todo bom início de aula, não é dentro da sala, mas sim no boteco mais próximo. Sou calouro no mestrado e fui comemorar. Um brinde ao início das aulas! Viva!