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10 Livros para Designers Instrucionais (lista 2014)

2 Mar

Lista com 10 livros que todos os designers instrucionais deveriam ler em 2014.

 

1) O Guia de Treinamento Virtual: Como projetar, fornecer e implementar Aprendizagem On-line ao vivo por Cindy Huggett

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Se você está pensando em treinamento on-line síncrono como parte de sua estratégia de blended learning, você vai querer esse livro ao seu lado. A autora orienta você nas primeiras etapas de preparação de sua organização e seleção de tecnologia. Para o projeto, ela aborda como criar sessões interativas e como preparar os facilitadores, produtores e participantes. O Guia também abrange pré-preparação e pós-evento, edições especiais e tendências futuras.

 

2) Interface Design for Learning: Estratégias de Design para experiências de aprendizagem por Dorian Peters

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A autora deste livro define a interface de modo geral para incluir multimídia e design visual, design e arquitetura de informação, usabilidade e interações baseadas em tela. Neste livro, Peters reúne diretrizes e estratégias para uma variedade de interfaces.

O livro começa com uma visão geral das teorias da aprendizagem, o eLearning e um “curso intensivo” de conceitos importantes. Cada capítulo depois, apresenta um aspecto da aprendizagem com o conteúdo de fundo e um monte de estratégias baseadas em princípios eficazes.

 

3) O Manual de Instruções eLearning Really Useful: O seu kit de ferramentas para colocar em prática o e-learning por Ron Hubbard

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Este livro apresenta muitos dos heróis em nossa indústria. Esta é uma coleção de escritos sobre muitos aspectos da concepção e construção de aprendizagem on-line. Você encontrará orientações práticas sobre convencer sua organização, otimizando para a cognição humana, seja para construir in-house ou terceirizar, a aprendizagem informal e social, a aprendizagem móvel, aprendizado baseado em jogos, gerenciamento de aprendizagem e muito mais.

 

4) Social: Por que nossos cérebros são com fios para se conectar por Matthew D. Lieberman

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Relevante à teoria e aplicação de aprendizagem social, este livro nos ajuda a compreender a necessidade humana convincente para conexão. Não só as pessoas têm uma necessidade de contato social, temos a capacidade de mentalizar, ou para compreender e prever as mentes dos outros.

O autor revê a evidência para o “cérebro social Hipótese” . A teoria refere que o grande tamanho do cérebro humano existe para a capacidade de ligar e cooperam uns com os outros. Isto permite-nos a viver em grupos, o que aumenta as chances de sobrevivência. Através de alianças e amizades, podemos superar a desvantagem de viver em um grupo (competição), enquanto as vantagens são enfatizadas.

 

5) Soft-fio: Como a Nova Ciência da Plasticidade Cerebral pode mudar sua vida pelo Dr. Michael Merzenich, PhD

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O livro apresenta um caso convincente contra a crença tradicional de que o cérebro humano é imutavelmente ligado durante os primeiros anos de vida. Este livro desmistifica décadas de pesquisa cerebral. Embora você possa encontrar o processo de envelhecimento do cérebro que ele descreve como pessimista, em última análise, o livro oferece uma perspectiva otimista baseada em evidências sobre como o cérebro está continuamente revisando-se. Os últimos capítulos fornecer orientações práticas sobre a manutenção da aptidão do cérebro e nitidez em toda a sua vida.

 

6) O Sketchnote Handbook: O Guia Ilustrado para Nota Visual Tomando por Mike Rohde

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Imagine que você está em uma reunião e seu cliente ou chefe não obter o conceito de que você está tentando se comunicar. Você tirar o seu bloco de notas e lápis e rapidamente marcar suas ideias em esboços. De repente, todo mundo entende! Esta é outra vantagem de aprender a fazer esboços de taquigrafia.

Todo o livro é ilustrado, para fazer uma experiência de leitura animada e divertido. Mike é mais um daqueles verdadeiros crentes que todos possam esboçar. Se você pode fazer marcas, você pode aprender a desenhar. Você pode baixar um capítulo de O Manual Sketchnote aqui 

 

7) A Revolução Doodle: Descubra o Poder pensar diferentemente por Sunni Brown

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Se você não acha que rabiscar é uma habilidade importante, você provavelmente não esbarrou autor Sunni Brown. Sua pesquisa mostra que rabiscar ajuda as pessoas a fazer descobertas mentais e inovar. Este livro te ajuda a melhorar suas habilidades de esboço, uma importante habilidade de comunicação empresarial.

 

8) Design Digital Essentials: 100 maneiras de projetar Better Desktop, Web e Mobile Interface por Rajesh Lal

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Rajesh Lal organiza este livro em torno de padrões encontrados em design de interface gráfica do usuário. Em seguida, ele apresenta as melhores práticas, as diretrizes de design e regras de experiência do usuário para cada padrão. O livro cobre todos os tipos de produtos, desde a área de trabalho para telas touchscreen.

 

9) Revolucione Learning & Development (L&D): Desempenho e Estratégia de Inovação para a Era da Informação por Clark Quinn

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O livro está organizado em quatro seções que contam a história de como e por que a L&D precisa mudar. Primeiro, Quinn fornece evidências de como o mundo está se movendo mais rápido do que o grupo L&D. Em segundo lugar, é uma revisão das alterações no mundo que não estão sendo contabilizados de L&D, tais como avanços tecnológicos, organizacionais e ciência do cérebro. A terceira seção mostra um retrato imaginário com a visão da própria L&D. A seção final apresenta passos para fazer melhorias práticas. Ela também olha para o futuro da L&D.

 

10) Show and Tell: Como todo mundo pode fazer apresentações extraordinárias por Dan Roam

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Dan Roam é um especialista em comunicação visual e autor do já famoso. Este livro aborda os conceitos que são aplicáveis no design de experiência: as três regras de mostrar e contar. São eles: (1) Conduzir com a verdade e o seguir o coração. (2) Conduzir com uma história e compreensão. (3) Passe com o olho e a mente vai seguir. Talvez a essência do livro é capturado nesta declaração do autor: “Se eu te dizer a verdade, se eu contar uma história, e se eu contar essa história com fotos que eu possa mante-lo colado ao seu assento. Deixe-me mostrar-lhe como.“

 

Fonte: Connie Malamed / Adaptação: Edutecno

Unesco recomenda o uso de celulares como ferramenta de aprendizado

30 Sep

A Unesco publicou um guia com 10 recomendações para governos implantarem políticas públicas que utilizem celulares como recurso nas salas de aula. O guia, apresentado em Paris na semana passada durante a Mobile Learning Week, traz ainda 13 bons motivos para ter esse aliado na educação.

“Cada país está em um nível diferente no uso das tecnologias móveis em sala de aula. Por isso, é importante que cada um use o guia adaptado às suas necessidades locais”, diz Steve Vosloo, coordenador do projeto. O especialista conta que a ideia de lançar essas recomendações surgiu a partir da constatação de que, mesmo considerando o uso das tecnologias em sala de aula algo pedagogicamente importante, muitos governos não sabiam por onde começar.

Para ele, a questão do acesso já está avançada e o problema agora é dar significado a esse uso. Especialistas da Unesco espalhados pelo mundo começaram a elaborar um guia com orientações que servissem a qualquer governo, independentemente do grau de maturidade que o país estivesse nesse debate.

O documento começa com uma orientação que parece simples: ter políticas que incentivem o uso das tecnologias móveis em sala de aula. Isso pode querer dizer tanto criar políticas da estaca zero ou ainda atualizar políticas que foram criadas no momento em que as tecnologias móveis ainda não eram tão acessíveis. “As diretrizes políticas relacionadas ao aprendizado móvel que forem criadas devem estar em harmonia com as que já existirem no campo das TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação)”, afirma a Unesco no documento.

Na sequência, o guia traz à luz a necessidade de se treinar professores e de fazer isso com o uso de tecnologias móveis, para que eles também se apropriem dessas ferramenta na vida deles. “No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que avalia que parte disso se deve ao fato de o professor ainda não estar completamente familiarizado com essas ferramentas. “Isso faz com que muitas oportunidades educacionais se percam, especialmente no ensino médio, época em que o aluno já está ligado e nas redes.”

Outras recomendações presentes no documento dizem respeito à criação de conteúdo adequado e à promoção do uso seguro e saudável das tecnologias. Com essas orientações, acredita a Unesco, os governos estarão mais próximos de usufruir dos benefícios do aprendizado móvel, dentre eles ampliar o alcance e a equidade da educação e facilitar o aprendizado personalizado.

Confira, a seguir as 10 recomendações e os 13 bons motivos para se usar tecnologias móveis em sala de aula:

10 recomendações aos governos:
– Criar ou atualizar políticas ligadas ao aprendizado móvel?
– Conscientizar sobre sua importância
– Expandir e melhorar opções de conexão
– Ter acesso igualitário
– Garantir equidade de gênero
– Criar e otimizar conteúdo educacional
– Treinar professores
– Capacitar educadores usando tecnologias móveis
– Promover o uso seguro, saudável e responsável de tecnologias móveis
– Usar tecnologia para melhorar a comunicação e a gestão educacional

13 motivos para tornar o celular ferramenta pedagógica:
– Amplia o alcance e a equidade em educação
– Melhora a educação em áreas de conflito ou que sofreram desastres naturais
– Assiste alunos com deficiência
– Otimiza o tempo na sala de aula
– Permite que se aprenda em qualquer hora e lugar
– Constroi novas comunidades de aprendizado
– Dá suporte a aprendizagem in loco
– Aproxima o aprendizado formal do informal
– Provê avaliação e feedback imediatos
– Facilita o aprendizado personalizado
– Melhora a aprendizagem contínua
– Melhora a comunicação
– Maximiza a relação custo-benefício da educação

 

    Fonte: Porvir

    Big Data no e-Learning

    7 Aug

    O Big Data é utilizado em tecnologia da informação para armazenar grande quantidade de dados. É a ferramenta de gestão do momento utilizada no mundo inteiro pelas grandes empresas em diversos nichos.

    Podemos aproveitar os benefícios do Big Data na educação para armazenar, localizar e extrair dados que permitem mapear e analisar informações importantes para definir práticas pedagógicas mais eficientes e obter melhores resultados. Mas se ele é tão importante, especialmente na tomada de decisão, por que o mercado educacional utiliza pouco esse recurso? Podemos associar a falta de uso desta ferramenta ao desconhecimento dos professores e dos profissionais de RH, responsáveis pelos programas de educação corporativa. A tendência é que professores e profissionais de RH se aproximem cada vez mais da área de TI e aproveite os recursos de Big Data para entender melhor os alunos analisando as informações extraídas e disponibilizando as melhores soluções educacionais.

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    Atualmente, para armazenar os dados dos alunos e dos cursos, o mercado de e-learning utiliza os recursos do SCORM (Sharable Content Object Reference Model), que é um conjunto de normas técnicas utilizadas nos cursos online. O padrão SCORM é responsável pela comunicação entre o curso online e o LMS (Learning Management System) que mostra os dados em formato de relatório. O SCORM define duas categorias de metadados: do curso e do estudante. O metadados do curso é relacionado ao conteúdo e aos recursos que fornecem meios para busca e recuperação de objetos em repositórios. A outra categoria é utilizada para rastrear os perfis e performances dos alunos. O SCORM também descreve métodos para conduzir as comunicações entre o curso e o LMS. Inclui a comunicação sobre a situação do curso, ou seja, quais materiais estão sendo apresentados para o estudante, assim como informações sobre o progresso do aluno durante o curso. Basicamente, o padrão SCORM apresenta apenas as seguintes informações: quem realizou o curso, qual a nota obtida, quantos acessos e onde parou no curso. Os dados disponibilizados pelo SCORM são poucos, comparados aos recursos que a ferramenta de Big Data pode oferecer. Sua grande vantagem é o reaproveitamento dos cursos para funcionar em diversas plataformas (LMS) que utilizam este padrão.

    O Big Data permite trabalhar com grandes volumes de dados, ao contrário do padrão SCORM que só possibilita quatro ou cinco informações/relatórios. Com os diversos dados, podemos transformá-los em informações úteis para melhorar as formas de ensino/aprendizado. Também podemos identificar habilidades que precisam ser desenvolvidas entre os alunos para alinharem-se às necessidades ou tendências de mercado. O objetivo é tirar o máximo proveito dos recursos e dispositivos tecnológicos disponíveis para apurar dados, entender os alunos, mapear suas competências e investir em treinamentos adequados com precisão e inteligência.

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    Assim como Netflix possui sistema de recomendação de filmes para cada usuário, com o Big Data no e-learning, podemos, por exemplo, recomendar cursos aos alunos e definir trilhas de aprendizagem baseadas em suas referências de estudo e necessidades de formação destinada a sua atuação profissional. Use, extraia os dados dos cursos e dos alunos e faça um bom proveito desta tecnologia que já está disponível na área educacional.

    O modelo de negócio do MOOC

    2 Aug

    Os cursos no formato MOOC (Massive Open Online Course) chegaram com força no Brasil. A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Brasília (UnB) já disponibilizam cursos neste formato. A Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP) também criou um projeto piloto de língua portuguesa com a plataforma Redu que teve 5 mil inscritos.

    A primeira Universidade a apostar no MOOC foi a Stanford em 2011 com o curso de Inteligência Artificial que atraiu 160 mil alunos. Atualmente, a principal plataforma desta modalidade é o Coursera.org que reúne 62 instituições e tem aproximadamente 4 milhões de usuários.

    O grande problema do MOOC é a taxa alta de evasão. Como os cursos são livres, gratuitos e qualquer pessoa pode fazer a inscrição, muitos alunos não concluem os estudos. O desafio para solucionar esse problema é pensar em estratégias para fazer com que os alunos cheguem ao fim dos cursos.

    Além da evasão, outro problema encontrado pelas universidades que oferecem MOOCs é como comprovar o que o aluno aprendeu. Os métodos de avaliação não estão consolidados. Para obter um certificado em alguns cursos é preciso fazer uma prova presencial. Algumas plataformas que oferecem os cursos no formato MOOC, como o Coursera.org, já estão cobrando dos alunos para realizar a prova e emitir o certificado. Acredito que esse formato será o modelo de negócio adotado pelas instituições que oferecem os cursos nas principais plataformas.

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    Você pode encontrar MOOCs nas principais plataformas:

    edX – http://www.edx.org/
    Plataforma criada pelas universidades americanas Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT).

    Coursera –
    http://www.coursera.org/
    Existe o projeto Coursera Brasil em parceria com a Fundação Lemann.

    Udacity – http://www.udacity.com/
    Oferece cursos online gratuitos na área de Tecnologia e Ciências.

    NovoEd – http://www.novoed.com/
    Plataforma criada pela Universidade de Stanford.

    Veduca – www.veduca.com.br
    O portal possui os MOOCs de Física Básica e Probabilidade e Estatística, que já contam com mais de 14 mil inscritos.

    Mooc de língua portuguesa – www.redu.com.br/moocs/preview
    Projeto piloto PUC-SP em parceria com a plataforma Redu.

     

    Referências:
    pinterest.com/serkanokur/infographics/
    estadao.com.br/educacao
    studyusa.com/blogs/studylifeusa

    O futuro das tecnologias na educação

    15 Jul

    A área educacional está vivendo uma mudança drástica decorrente dos avanços tecnológicos que estão evoluindo cada vez mais rápido. Acredito que essa mudança está melhorando o processo de ensino e de aprendizado quando os professores e os alunos utilizam as tecnologias corretamente. Atualmente, é possível utilizar recursos como vídeos, realidade aumentada, games e livros interativos para aprender e ensinar.

    O futuro da educação será cada vez mais digital e ultrapassará as barreiras das quatro paredes da escola tradicional. A sala de aula física será aposentada porque o mundo é o local da educação do futuro.

    A tecnologia pode transformar nossas vidas em experiências de aprendizagem. O futurista Michell Zappa elaborou o infográfico abaixo com as tendências das tecnologias para diversas áreas e tentou prever seus impactos até 2040.

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    O vídeo abaixo mostra o depoimento de alguns inovadores em educação como o Dr. Sugata Mitra (professor visitante no MIT), Sal Khan (fundador da Khan Academy) e Dr. Catherine Lucey (Vice-Reitor da Educação da UCSF).

    Future Learning Short Documentary

    Guia da UNESCO de utilização de dispositivos móveis em sala de aula

    15 Jun

    Os benefícios e as vantagens do mobile learning (m-learning) estão despertando interesse dos governos do mundo inteiro para utilizar tecnologias móveis no aprendizado online.

    A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) publicou um guia digital com recomendações para ajudar a implementar a aprendizagem móvel. O guia apresenta experiências de tecnologias móveis para o ensino/aprendizado, ferramentas para o trabalho em sala de aula,  materiais de referência e métodos de trabalho na aprendizagem online.

    Veja abaixo o infográfico Policy Guidelines for Mobile Learning com as 10 recomendações e os 13 bons motivos para utilizar as tecnologias móveis em sala de aula.

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    Apresentação M-Learning

    30 Apr

    Material que apresentei no Road Show da empresa Gestum Tecnologia Educacional S/A no dia 25/04/2013.

    Como escolher o formato adequado de cursos online para multiplataforma

    10 Apr

    Os diversos cursos e-learning desenvolvidos e utilizados atualmente nas empresas não se adaptam aos dispositivos móveis. A maioria deles foi desenvolvido com resolução de tela para monitores sem tecnologia touch screen de computadores desktop com os padrões de 800 por 600 ou 1024 por 769 pixels e com a tecnologia Flash da empresa Adobe Systems. Os dispositivos móveis mais utilizados têm monitores menores com touch screen e não aceitam a tecnologia Flash. Portanto, os cursos e-learning desenvolvidos pelas principais universidades corporativas do Brasil são incompatíveis com os dispositivos móveis. Os dispositivos móveis mais utilizados atualmente como smartphones e tablets mudaram a tradicional interação humano-computador com a substituição do uso do mouse, pois esses dispositivos utilizam a tecnologia touch screen (tela sensível ao toque).

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    A utilização de dispositivos móveis não para de crescer, de acordo com a pesquisa da empresa Gartner, a rápida proliferação dos dispositivos móveis de consumidores está mudando o ambiente tradicional de TI nas empresas, sendo que 90% das companhias já implementaram dispositivos móveis – a maioria smartphones – e 86% das empresas pesquisadas disseram que pretendem também utilizar tablets. A pesquisa foi realizada com mais de 900 empresas que possuem mais de 500 funcionários e Data Centers in-house no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália, Rússia, Índia, China e Japão.

    Já desenvolvi cursos online em diversos formatos. Acredito, que a melhor opção atualmente para a produção de e-learning no padrão SCORM para hospedagem em LMS (Learning Management System) é no formato HTML5 que funciona em PCs, tablets e smartphones (multiplataforma) como, por exemplo, nos browsers e sistemas operacionais abaixo:

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    A linguagem de programação HTML5 (Hypertext Markup Language – versão 5) ainda não está consolidada oficialmente. Segundo a W3C, seu lançamento está previsto para 2014, porém, diversos navegadores já implementaram algumas de suas funcionalidades. O HTML5 é muito utilizado para desenvolvimento de aplicações multiplataforma. Sua eficácia foi comentada por Steve Jobs antes do seu falecimento, quando ele proibiu o uso de Adobe Flash nos dispositivos na Apple (iPad, iPod e iPhone) e indicou o HTML5 como tendência.

    Formatos

    • Aplicativo Web

    Um Web App é um aplicativo que é acessado via internet ou intranet através de um navegador (browser) que suporta a linguagem de programação que o app foi desenvolvido, como por exemplo HTML5, JavaScript, CSS, ActionScript. Neste recurso, o browser é fundamental para tornar o aplicativo executável. Um aplicativo web é quando ele carrega diretamente no navegador. Sua vantagem é facilidade de atualização e a distribuição sem instalação de software.

    • Aplicativo Nativo

    Aplicativos nativos são personalizados para o aparelho desejado com o objetivo de obter maior desempenho de processamento, áudio, acelerômetro, gravação de dados local, GPS, navegação touch screen etc. As principais linguagens de programação são: Objective C (iOS), Java (Android) e Cascade (BlackBerry).

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    Portabilidade

    A portabilidade é maior no web app. Seu desenvolvimento, manutenção e atualização é realiza uma única vez e funciona em multiplataforma. Já no caso do app nativo, cada dispositivo tem o seu código e características de desenvolvimento. A linguagem de programação é diferente. Desta maneira, a manutenção e evolução são realizadas separadamente para cada dispositivo, aumentando seus custos e o tempo de implantação das atualizações.

    Recursos para desenvolver conteúdo multiplataforma em HTML5

    1) Conteúdo na tela
    É possível ir além dos limites vertical e horizontal, com uso de caixas de rolagem, pop-up e slideshow é possível ter mais conteúdos nas páginas.

    2) Pense na usabilidade
    Evite elementos próximos demais e menores que 44 pixels por causa do touch screen. A sinalização dos recursos interativos é crucial. Educar o usuário e guia-lo neste novo ambiente é fundamental no planejamento instrucional.

    3) Novas possibilidades gestuais (touch screen e acelerômetro)

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    5) Sai a seta de Avançar/Voltar e entra o slide
    Esse recurso é muito utilizado para navegar entra as telas do curso virtual. É programado em JavaScript através do código:

    $("body").on(‘swiperight’, swiperightHandler);
    $("body").on(‘swipeleft’, swipeleftHandler);

    6) Resolução da tela
    Para ajustar o curso no tablet e no PC, a resolução indicada é 1024 X 600. No smartphone, podemos utilizar a resolução de 960 X 640. Portanto, para desenvolver um curso para os três dispositivos (PC, smartphone e tablet) utilize a menor resolução (960 X 640) ou o recurso “media query” para criar um layout diferente para cada tamanho de tela. O media query é utilizado para criar o design responsivo do aplicativo.

    7) SCORM
    O mesmo padrão SCORM utilizado nos cursos tradicionais em Flash funciona no HTML5.

    8) Touch Screen

    O recurso Over (mouseover) não existe em dispositivos com touch screen. Utilize no lugar deste recurso o “:active” que funciona quando o dedo está pressionando um elemento interativo.

    9) Interatividade
    Para customizar os botões, checkboxs e radiobuttons, crie sprites (mapa de imagens) configure manualmente o seu “comportamento”. A utilização de interações de “clicar e arrastar” pode conflitar com a função de “slide” da navegação do curso.

    10) Rede Social
    Utilize a função Share (compartilhar) das redes sociais Facebook, Google+ e Twitter no seu curso online. O aluno tem a opção de compartilhar a informação como o inicio ou o fim de um curso em sua rede social.

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    Conclusão

    Para o desenvolvimento de cursos online para multiplataforma devemos considerar os custos de produção e de manutenção/atualização do aplicativo, assim como as funcionalidades e recursos que ele possui. Outro fator importante é a possível reutilização do curso com o padrão SCORM ou AICC que deve enviar os relatórios de desempenho do aprendiz para o LMS armazená-los.

    Desta maneira, cabe a cada gestor de e-learning fazer a opção que melhor lhe atende levando em consideração: custo, manutenção, atualização, reutilização e acesso ao curso através dos dispositivos utilizados pelos usuários.

    Online pode ser melhor que curso presencial

    9 Apr

    As principais universidades norte-americanas se lançaram de cabeça no ensino online gratuito. Ano passado, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram o edX, uma plataforma de cursos abertos para massas (MOOCs, na sigla em inglês). Cada instituição se comprometeu a investir US$ 30 milhões. Meses antes nascia o Coursera, que hoje reúne cursos de 62 universidades, como Stanford e Columbia. Não à toa, 2012 foi eleito o ano dos MOOCs pelo jornal The New York Times.

    Só o edX já tem 800 mil alunos inscritos – incluindo 23 mil brasileiros – em 23 cursos: sete do MIT, seis de Harvard, seis da Universidade da Califórnia e quatro da Universidade do Texas.

    O mais popular é o de Circuitos e Eletrônica, ministrado por Anant Agarwal, com cerca de 150 mil alunos. Professor do MIT, o indiano foi convidado para ser o primeiro presidente do edX. “Tudo que o aluno precisa é ter vontade de aprender e conexão à internet”, disse ele ao Estado, em sua primeira entrevista à imprensa brasileira.

    Os cursos não têm apenas videoaulas expositivas, mas também exercícios e avaliações virtuais. Ao contrário do ensino a distância tradicional, nessa modalidade não há a figura do tutor e grande parte da aprendizagem se dá pela interação entre os alunos nos fóruns de discussão. Quando aprovados, os estudantes recebem um certificado do edX.

    “Num futuro não tão distante será comum para as universidades reconhecerem créditos dos MOOCs”, diz Agarwal, que fará na quinta-feira a conferência de encerramento doTransformar, um evento em São Paulo sobre inovação e tecnologia na educação.

    Para que servem os MOOCs e quais as vantagens deles?
    Promover o acesso de alunos de qualquer lugar do mundo à educação é um grande benefício. Outro, para a universidade, é que ela não precisa sair do câmpus para oferecer cursos. E quando você tem um curso online combinado com ajuda pessoal de um professor, no formato híbrido (blended), descobrimos que a qualidade supera de longe a dos cursos tradicionais presenciais. Assim, um dos grandes benefícios para as universidades também é poder aumentar muito a qualidade da educação no câmpus.

    Há quem critique a falta de contato entre aluno e professor.
    Mais de uma geração de alunos cresceu com as redes sociais, enviando mensagens de texto e batendo papo virtualmente. São pessoas que se sentem confortáveis em aprender online. Fizemos uma pesquisa com alunos que completaram o curso de Circuitos e Eletrônica. Pedimos para eles compararem o curso online com o tradicional. Os resultados foram surpreendentes: 36% dos alunos disseram que a experiência online foi melhor que a presencial e 63% acharam tão bom quanto. O curso online é muito bom, mas ter contato com um instrutor só melhora o aprendizado.

    Como motivar os alunos?
    Os cursos do edX são rigorosos. São os mesmos ensinados nos câmpus e a taxa de aprovação varia de 5% a 20%. Isso significa que até 95% dos alunos podem não ser aprovados porque abandonam ou não têm desempenho suficiente. Fora isso, muitos terminam os cursos e não pedem o certificado. Não sabemos quantos podem estar fazendo isso. Então, precisamos ter cuidado com estatísticas. Além disso, os alunos têm de levar o curso a sério e ser ativos, clicar em pelo menos um exercício ou dever de casa. Para os alunos com postura ativa, mas que não conseguem passar, temos várias ideias para engajá-los. Um professor, por exemplo, acessa os fóruns dos alunos, identifica as dificuldades e toda semana produz um vídeo com os pontos fracos. Outra maneira é oferecer material que ajude o aluno, porque às vezes ele não tem o background para acompanhar o curso. Para fazer meu curso de Circuitos é necessário saber equações diferenciais. Mas não ensinamos isso no edX. Então eu sugiro que o aluno assista às videoaulas de Salman Khan (que, aliás, foi meu aluno no MIT). Podemos ainda oferecer cursos híbridos, com apoio de um professor local, o que aumenta a taxa de sucesso. Fizemos isso com a Universidade Estadual de San Jose, da Califórnia. Os alunos assistiram aos vídeos, fizeram exercícios e depois seguiram para aula discutir com o professor. Os resultados foram incríveis. Tradicionalmente este curso tinha uma taxa de reprovação de 21%, mas com o edX caiu para 9%.

    Como construir uma relação mais íntima com os alunos?
    Acho que a intimidade já existe. Eu, por exemplo, gravo as aulas no mesmo estilo de Salman Khan, escrevendo em um tablet. Recebo e-mails de alunos dizendo que sentem como se estivessem ao meu lado me vendo explicar os conceitos. Eles acham essa relação muito pessoal. É melhor do que ficar na última fileira de um auditório para 500 pessoas vendo uma aula.

    Vocês pesquisam o impacto dos MOOCs na educação superior. O que descobriram?
    Estamos capturando dados dos alunos no edX: como eles aprendem, de onde vêm, quais exercícios acertam e quais erram, que tipo de material usam. Com isso podemos melhorar o modo pelo qual eles aprendem. Em um curso, separamos os alunos em dois grupos para verificar quem se sairia melhor de acordo com as ferramentas que utilizavam. Em outro caso, um professor de Harvard quis saber, com base nos dados gerados pela plataforma, quais recursos os alunos utilizavam em diferentes momentos. Ele descobriu que, quando os alunos resolvem o dever de casa, acessam bastante os vídeos. Mas quando fazem o exame final, olham muito o livro-texto.

    O governo de São Paulo lançou um programa de inclusão de alunos de escolas públicas nas universidades estaduais que prevê, para parte dos cotistas, um curso semipresencial de dois anos, com certificação. Se aprovado, haverá uma formação generalista com o objetivo de chegarem mais preparados à universidade. O projeto recebeu críticas porque, entre outros motivos, os alunos de escolas públicas teriam menos atenção nesse modelo. Qual sua opinião?
    Acho que uma maneira de o ensino superior se desenvolver é, em vez de trazer os alunos para os câmpus por quatro anos, deixá-los fazer disciplinas online por um ano, depois passar dois anos na universidade e, no último ano, fazer um estágio e mais atividades online. Esse projeto parece uma boa ideia, mas eu teria de olhar mais a fundo a plataforma, para saber como ela é. Muitas ainda estão em desenvolvimento. Ela terá um componente social forte? Haverá fóruns de discussão? Como será a interface do usuário? Tudo isso é importante para manter o aluno motivado. Eu teria de conhecer esses aspectos, mas pode ser uma boa ideia se a plataforma for muito boa.

     

    Fonte: Estadão

    Ferramentas de autoria para dispositivos móveis

    28 Mar

    Há dois anos tive a oportunidade de participar da criação de uma ferramenta de autoria para cursos e-learning, o TAEX Authorship. Foi um longo trabalho que nunca parou, pois até hoje, a ferramenta tem atualizações. Ela já ajudou clientes como Schincariol, Unimed Paulistana, ENIAC, Grupo Pão de Açúcar, Russi e Ability a elaborar cursos online com rapidez, qualidade e baixo custo. O diferencial desta ferramenta é que o usuário pode desenvolver seus cursos com total autonomia. Com ela, é possível animar e inserir interações quando e onde você quiser, ao contrário da maioria das ferramentas de autoria que utilizam templates e “engessam” o formato dos cursos. Infelizmente, o TAEX ainda não gera cursos para dispositivos móveis, mas em breve, teremos novas versões que viabilizará a criação em HTML5.

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    Como o post de hoje é de ferramentas de autoria para dispositivos móveis, o meu software ficará fora da lista =(

    Veja a seguir o resumo de 13 ferramentas para desenvolver cursos virtuais para tablets e smarthphones. Boa leitura!

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    Claro
    A ferramenta de autoria Claro, publica cursos on line compatíveis com os padrões HTML, JavaScript e CSS. Todos os recursos deste software de autoria podem ser usados para criar cursos atraentes e interativos para a entrega em qualquer plataforma ou dispositivo – desktops, smartphones ou tablets.

    Lectora
    Software de Autoria usado para a criação, publicação de apresentações e conteúdos de maneira fácil e rápida. Ideal para quem deseja desenvolver e criar desde apresentações simples, certificações, treinamentos, até conteúdos complexos para ensino a distância. Cria conteúdos nos formatos .exe, CD, HTML, SCORM/AICC, além de publicar para todos os tablets do mercado.

    Camtasia
    Esta ferramenta é bastante utilizada para elaborar cursos on line de sistema. Você pode capturar os procedimentos do software e também adicionar imagens, vídeos, animações, textos e áudio. Ela é grátis e permite gerar cursos em Flash e HTML5.

    Captivate
    O Adobe Captivate é a melhor ferramenta para captura de telas que eu já utilizei. Tem uma interface muito simples e permite capturar e publicar cursos facilmente. É possível publicar cursos virtuais em Flash e HTML5.

    ReadyGo
    Esta ferramenta de criação de e-learning e m-learning oferece suporte completo para HTML5, incluindo capacidade de executar áudios e vídeos sem um plug-in. Isso permite que os cursos m-learning rodem em todos os dispositivos móveis e tablets, incluindo, iPhone, iPad, Android, Windows Mobile, etc, com um navegador web padrão. Você pode construir quatro cursos de nível, a navegação estruturada, testes, pesquisas e até mesmo um app para tablets.

    Articulate
    É uma das mais tradicionais ferramentas de autoria do mercado. Com ela, você pode gerar cursos on lin em três formatos: Flash, HTML5 e Aplicativo iOS. Oferece vários recursos multimídia e interativos para inserir no desenvolvimento de cursos online.

    Hot Lava Mobile
    Esta solução da empresa Kenexa permite criar conteúdo para quase todos os dispositivos móveis do mercado como Symbian, BlackBerry, Windows, iPhone / iPad e Android. Nos cursos gerados nesta ferramenta, você pode adicionar pesquisas, questionários, avaliações, streaming de vídeo, PDF.

    Sencha Animator
    É um aplicativo de desktop (Mac, Windows e Linux) para criar animações CSS3 para iOS, Android e BlackBerry. Baseada em padrões de animação CSS3, é possível animar texto e imagens com transições suaves, botões com visual em gradiente.

    iBooks Author
    Este é um aplicativo de criação livre de e-book da Apple para gerar conteúdo para o iPad. Você pode criar materiais utilizando modelos pré-concebidos com uma grande variedade de templates.

    Adobe Edge Animate
    Software de autoria multimídia grátis que permite desenvolver aplicações em HTML5 com Javascript, jQuery e CSS. Os cursos gerados desta ferramenta funcionam bem nos sistemas Android e iOS.

     

    Maqetta
    É uma ferramenta free, disponível em código aberto (open source). As páginas em HTML criadas no Maqetta, normalmente funcionam nos navegadores mais populares do mercado.

    GoMo
    Ferramenta de autoria para m-learning. É fácil de usar e publica para diversos dispositivos como iPhone, iPad, Android, Blackberry e HTML.

    Google Swiffy
    É uma extensão do Adobe Flash que possibilita converter arquivos SWF (Flash) em HTML5 e suporta o ActionScript 3.0.